Lula bate o martelo e garante importante VITÓRIA para beneficiários do Bolsa Família

O presidente mostrou-se disposto a jogar com as cartas na mesa.

Lula bate o martelo e garante importante VITÓRIA para beneficiários do Bolsa Família | O presidente Luiz Inácio Lula da Silva realizou uma reunião com sua equipe nesta segunda-feira (15) para definir a estratégia visando a aprovação da nova regra fiscal. Num encontro cheio de reviravoltas e estratégias políticas, o presidente mostrou-se disposto a jogar com as cartas na mesa.

Com uma habilidade surpreendente, ele deixou claro que não abrirá mão de duas bandeiras importantes: o aumento real do salário mínimo e o reajuste do Bolsa Família. Enquanto gatilhos são discutidos para conter o aumento das despesas, Lula parece determinado a garantir que esses elementos cruciais não sejam afetados.

Estratégia para aprovação da regra fiscal

Para garantir essa abordagem, o relator da proposta, deputado Cláudio Cajado (PP-BA), será responsável por incluir os gatilhos em seu relatório. A meta estabelecida para o ano de 2024 é a de zerar o déficit público, e Cajado é um membro do grupo liderado pelo presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL).

Lula está disposto, por exemplo, a não conceder aumentos reais para os servidores, cancelar concursos públicos e não autorizar novos benefícios e incentivos fiscais como parte desse esforço fiscal. No entanto, o presidente demonstra preocupação com a redação dos gatilhos, pois teme que isso possa proibir o governo federal de aumentar despesas obrigatórias, o que poderia inviabilizar aumentos reais do salário mínimo.

Manutenção do salário mínimo e do Bolsa Família

O aumento do salário mínimo e o reajuste anual do Bolsa Família são temas prioritários para o presidente e fundamentais em sua agenda política, uma vez que visam combater a pobreza e promover o crescimento do país.

Durante a reunião, Lula também instruiu sua equipe a solicitar que o Partido dos Trabalhadores (PT) não apresente emendas ao relatório acordado com os líderes nesta segunda-feira (15), desde que o salário mínimo e o Bolsa Família sejam excluídos dos gatilhos.

Além disso, o presidente solicitou que os líderes governistas também busquem convencer outros partidos de esquerda, como o Partido Democrático Trabalhista (PDT), o Partido Socialista Brasileiro (PSB) e o Partido Socialismo e Liberdade (Psol), a não apresentarem emendas ao relatório.

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