WhatsApp deixará de ser gratuito? Como será o WhatsApp Premium?

Mark Zuckerberg não escondeu sua intenção de aumentar seus ganhos por meio da plataforma de mensagens instantâneas.

WhatsApp deixará de ser gratuito? Como será o WhatsApp Premium? | Desde que o WhatsApp foi adquirido por Mark Zuckerberg, o fundador do Facebook não escondeu seu desejo de aumentar seus lucros por meio da popular plataforma de mensagens instantâneas. No entanto, até o momento, o serviço continua sendo um aplicativo gratuito e disponível para qualquer pessoa no mundo.

De fato, nos últimos anos a Meta se concentrou em desenvolver e incorporar novas ferramentas para fazer do WhatsApp muito mais que um sistema de mensagens. Prova disso é que atualmente o app permite fazer videochamadas, gravar vídeos, compartilhar status, fazer pesquisas, entre outras ações.

No entanto, recentemente a empresa proprietária do WhatsApp sofreu perdas significativas em sua receita e, por isso, Zuckerberg estaria novamente considerando implementar algumas mudanças na plataforma para aumentar seus lucros. Situação que levaria o popular app a se tornar um serviço pago.

Segundo reportagem da agência Reuters, Mark Zuckerberg disse a seus funcionários no WhatsApp e no Messenger que era necessário que eles ajudassem a impulsionar “a próxima onda de crescimento de vendas da empresa”, ao mesmo tempo em que conseguiu afastar as preocupações existentes nas finanças da empresa.

Refira-se que a Meta apresentou resultados financeiros desfavoráveis, porque uma das grandes apostas da marca tem tido um desempenho negativo, já que o Reality Labs, área que desenvolve projetos de realidade virtual e o metaverso, sofreu prejuízos de cerca de 3.700 milhões de dólares.

Além disso, há alguns dias, Zuckerberg anunciou que a Meta demitiria 11.000 trabalhadores, o que corresponde a 13% dos funcionários da empresa.

WhatsApp deixará de ser gratuito? Como será o WhatsApp Premium?
Mark Zuckerberg, CEO da Meta, tem grande interesse em aumentar seus lucros com o WhatsApp. – Foto: AP See More

Apesar de o fundador do Facebook não ter perdido de vista o interesse em desenvolver novas experiências no metaverso, ele também reconheceu que as mensagens do WhatsApp são uma importante fonte de renda e por isso os esforços da empresa devem ser direcionados para garantir que o WhatsApp e o Messenger eles monetizam melhor.

WhatsApp deixará de ser gratuito?

É importante lembrar que o aplicativo de mensagens já possui um sistema de cobrança, que vale para empresas que desejam utilizar todas as funcionalidades que o WhatsApp Business oferece como recurso para ter uma comunicação mais eficiente com seus clientes ou potenciais compradores.

Portanto, é possível que eventualmente sejam feitos alguns ajustes para incorporar novas funções especialmente dedicadas à versão Business e posteriormente gerar um sistema de assinatura paga para as marcas que desejam usar esses serviços.

Situação semelhante pode ocorrer com o Messenger, ferramenta de mensagens vinculada ao Facebook que pode receber uma série de melhorias para integrar melhor o Market, função que permite aos usuários ter uma pequena loja virtual na rede social.

Por outro lado, vale destacar que na época o WABetaInfo, portal dedicado a filtrar notícias do aplicativo de mensagens, revelou uma série de detalhes sobre as funcionalidades que uma versão premium do WhatsApp ofereceria.

Como será o WhatsApp Premium?

WhatsApp Premium seria o nome que receberia a opção de pagamento que as empresas que já possuem conta na edição ‘Business’ do serviço de mensagens instantâneas poderiam adquirir.

Esta edição paga permitiria que as marcas tivessem um link comercial personalizado, o que facilitaria o acesso rápido de potenciais clientes ao site oficial da empresa.

Somado a isso, as empresas teriam a possibilidade de vincular até 10 dispositivos à sua conta, isso com o objetivo de que vários colaboradores da marca possam gerenciar a mesma conta e assim atender com mais eficiência um grande número de clientes que se comunicam de Whatsapp.

No entanto, no momento, a taxa que este novo serviço pago teria é desconhecida, já que o preço da assinatura pode variar dependendo do país onde esta opção é feita.