Veja quem terá conta de luz paga pelo governo, segundo MP

Veja quem terá conta de luz paga pelo governo, segundo MP
Veja quem terá conta de luz paga pelo governo, segundo MP – Reprodução

Veja quem terá conta de luz paga pelo governo, segundo MP.

A Medida Provisória 950/20 isenta os consumidores beneficiários da Tarifa Social de Energia Elétrica (TSEE) do pagamento da conta de luz entre 1º de abril a 30 de junho de 2020.

O benefício será limitado ao consumo mensal de até 220 quilowatt-hora (kWh/mês). Assim, o consumo acima desse nível não receberá nenhum desconto.

Então, a isenção será bancada pelo governo. O repasse às distribuidoras de energia elétrica será feito pela Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), que receberá um aporte de R$ 900 milhões, via Ministério de Minas e Energia.

A CDE é um fundo que financia diversos programas do setor elétrico.

Assim, a MP 950 foi publicada nesta quarta-feira (8) no Diário Oficial da União. A mesma edição traz a MP 949/20, que destina crédito extraordinário de R$ 900 milhões para o Ministério de Minas e Energia.

Criada em 2002, a TSEE corresponde a descontos de 10% a 65% na conta luz concedidos aos primeiros 220 kWh consumidos mensalmente por clientes residenciais de baixa renda cadastrados pelas distribuidoras.

Portanto, o subsídio é custeado pela CDE, que paga diretamente as distribuidoras.

Recurso para distribuidoras

A medida provisória estabelece ainda que os consumidores regulados (como os residenciais) deverão pagar, por meio de acréscimos na conta de luz, empréstimos bancários feito pelas distribuidoras para aliviar o caixa afetado pela queda de consumo decorrente da pandemia.

Trata-se de reedição da conta-ACR, criada em 2014, a partir de recursos arrecadados das contas de luz, para cobrir empréstimos feitos pelas distribuidoras afetadas pela crise hidrológica.

Detalhes sobre a operação de crédito deverão ser regulamentados por decreto.

Assim, o Ministério de Minas e Energia afirma que a medida garantirá um alívio financeiro as distribuidoras

“diante da diminuição repentina do mercado”, e possibilitará que elas continuem honrando seus compromissos com os demais agentes setoriais, “preservando a sustentabilidade do setor elétrico”.

Agência Câmara de Notícias