Sou aposentado do INSS. Se eu morrer, minha mulher recebe pensão de 100% do salário?.
Todos os aposentados do INSS têm direito de deixar uma pensão por morte aos seus dependentes. Mas a grande dúvida de muitos é sobre o valor dessa pensão. Será que recebe 100%? Veja a resposta para essa pergunta e confira exemplos de valores abaixo.
>Justiça libera nova bolada de atrasados para 87 mil aposentados e beneficiários do INSS
Se não houver filhos ou cônjuge, os pais do segurado que morreu podem pedir a pensão, desde que comprovem dependência econômica. Se os pais do segurado não estão mais vivos ou se eles não dependiam dele, irmãos podem pedir o benefício. Também é necessário comprovar dependência econômica. Para irmãos, a pensão só será paga até os 21 anos de idade, salvo casos de invalidez ou deficiência.
>Como ficam os descontos dos empréstimos no salário dos aposentados e pensionistas do INSS?
Resposta: Isso depende. Em alguns casos ela recebe 60% e outros 100%. Entenda a explicação a seguir e veja no qual porcentagem sua mulher se encaixa.
Portanto, como a reforma do INSS já está valendo, na eventualidade de sua morte, sua esposa irá receber 60% do valor do seu benefício, que é o cálculo atual da pensão. Para chegar a 100% será preciso ter outros dependentes.
>Conheça 5 propostas que concedem ajuda em dinheiro para aposentados e pensionistas do INSS
Para quem já era aposentado: a pensão será de 50% do valor da aposentadoria mais 10% para cada dependente, limitada a 100%. Uma viúva ou um viúvo sem outros dependentes, por exemplo, receberá 60%. Se são dois dependentes, o valor sobe para 70%, e se três, pula para 80%, até o limite de 100% para cinco ou mais dependentes.
Um exemplo sem dependentes: se seu benefício for de R$ 1.500, ela recebe 60% desse valor, ou seja: R$ 900. Como esses 60% ficaram abaixo ao valor do salário mínimo, ela irá receber o salário mínimo, que atualmente é de R$ 1.045.
>INSS define novas regras para reabrir agências: veja quem poderá entrar
Para quem não era aposentado: o INSS faz primeiro um cálculo de quanto seria a aposentadoria por incapacidade permanente da pessoa que morreu. É considerado 60% da média salarial calculada com todos os salários de contribuição desde julho de 1994 com acréscimo de dois pontos percentuais para cada ano de pagamentos ao INSS que exceder 15 anos de contribuição (mulheres) ou 20 anos de contribuição (homens), até o limite de 100%.
A partir daí, o INSS aplicará a regra de cota de 50% desse valor mais 10% para cada dependente.
Em caso de morte por acidente de trabalho, doença profissional ou do trabalho, as cotas serão aplicadas sobre 100% da média salarial. O mesmo se o dependente for inválido ou tiver grave deficiência intelectual ou mental.
>Confira o prazo para pedir revisão de aposentadorias, pensões e benefícios do INSS
A pensão não pode ser menor do que um salário mínimo nem maior do que o teto previdenciário.
O benefício pode ser pedido pelo site “Meu INSS“, pelo aplicativo “Meu INSS” (disponível para iOS e Android) ou pelo telefone 135.
>Projeto cria auxílio-cuidador de R$ 1.045 para idosos, BPC e aposentados do INSS
>Pagamento extra de R$ 2 mil para aposentados e pensionistas do INSS é proposto ao Senado
Por lei, o INSS deveria conceder o benefício em até 45 dias após o pedido. Porém, por causa da falta de servidores e da sobrecarga nos atendimentos, em geral, o INSS não tem conseguido cumprir essa norma.
Com informações do UOL