Algo está prestes a transformar o rumo da Seleção Brasileira. Com uma carreira marcada por títulos, respeito internacional e uma visão tática moderna, Carlo Ancelotti traz mais que um nome de peso: traz um novo jeito de pensar futebol. E isso vai impactar diretamente os nomes que vestem a amarelinha.
A chegada do técnico italiano à Seleção já provoca movimentações nos bastidores. Afinal, Ancelotti tem um estilo claro, valoriza a disciplina tática, prioriza jogadores inteligentes e adora um meio-campo criativo. Mas, quem ganha espaço com isso? E quem pode acabar perdendo?
O que muda com Ancelotti na Seleção?
Antes de analisar os nomes, é essencial entender o que o treinador busca em seus times. Dono de um currículo invejável, Ancelotti costuma apostar em jogadores com alto QI tático, que sabem se adaptar a diferentes formações.
Além disso, ele gosta de equilíbrio. Portanto, não se surpreenda se ele priorizar jogadores com bom senso defensivo, mesmo entre os atacantes. Versatilidade também é um fator decisivo: quem joga em mais de uma posição larga na frente.
5 jogadores que podem ganhar espaço e 3 que correm risco com Ancelotti
1. Lucas Beraldo (PSG)
Revelado pelo São Paulo e atualmente no PSG, Beraldo ainda não foi convocado para a Seleção principal. No entanto, sua maturidade e consistência na zaga chamam atenção. Como Ancelotti gosta de zagueiros com boa saída de bola, Beraldo pode surgir como novidade.
2. Douglas Luiz (Aston Villa)
Apesar de já ter passado pelas seleções de base, Douglas Luiz nunca teve sequência na principal. Em ótima fase no Aston Villa, ele combina marcação firme com qualidade na armação, algo que Ancelotti sempre valorizou em seus volantes.
3. Anderson Talisca (Al-Nassr, Arábia Saudita)
Mesmo fora da Europa, Talisca tem se destacado com atuações decisivas no Al-Nassr. Com faro de gol, chute potente e excelente presença ofensiva, ele é um nome que agrada parte da torcida brasileira. Ancelotti, que já trabalhou com talentos em ligas alternativas, pode observar Talisca como uma opção surpresa — especialmente se buscar um meia-atacante experiente e com poder de decisão.
4. Gabriel Moscardo (PSG)
Recém-contratado pelo PSG, o volante de apenas 18 anos tem potencial para ser moldado no estilo que Ancelotti aprecia. Inteligente, técnico e com postura madura, Moscardo pode ganhar espaço nas listas futuras.
5. Robert Renan (Zenit)
Zagueiro canhoto, jovem e com base sólida na Rússia, Robert Renan pode surpreender nas próximas convocações. Sua disciplina tática e qualidade no passe são atributos bem avaliados por Ancelotti.
3 jogadores que correm risco com Ancelotti
1. Gerson (Flamengo)
Apesar de sua técnica apurada, Gerson não tem o perfil tático e disciplinado que o treinador costuma priorizar. Além disso, sua oscilação em campo pode pesar contra ele.
2. Danilo (Flamengo)
Embora tenha sido convocado recentemente, Danilo ainda não se firmou. Ancelotti valoriza laterais que apoiam com intensidade e tenham controle defensivo — e ele pode acabar sendo superado por nomes mais jovens.
3. Neymar (Santos)
Ídolo nacional, Neymar ainda é uma incógnita. Lesões constantes e dúvidas sobre sua forma física colocam em risco sua presença nas futuras convocações. Ancelotti pode preferir montar uma equipe mais coletiva e intensa, o que não favorece o craque caso ele não retome o ritmo ideal.
Considerações finais
Com Ancelotti, o perfil da Seleção Brasileira vai mudar. O técnico deve buscar nomes táticos, comprometidos e em boa fase — mesmo que ainda não tenham vestido a camisa da Seleção. Isso abre espaço para surpresas e renova a esperança de quem ainda está na fila.
Enquanto alguns veteranos precisam provar que merecem continuar, uma nova geração se aproxima do holofote. O jogo virou — e com ele, as oportunidades também.