Golpe do FGTS cria aplicativo falso para roubar dados

Veja o que fazer para descobrir se um aplicativo é verdadeiro ou falso.

Golpe do FGTS cria aplicativo falso para roubar dados. Após o governo anunciar que iria liberar até R$ 1 mil para saque dos contribuintes do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), criminosos têm tentado de várias maneiras se aproveitar do momento de euforia dos trabalhadores para aplicar golpes.

Para se ter uma ideia, alguns golpistas chegaram a criar aplicativos falsos do FGTS para roubar os dados dos usuários.

Desde a última sexta-feira (08/04), quem deseja consultar valores ou o calendário de saque, pode fazer essas e outras operações através do aplicativo FGTS, disponível para os aparelhos Android e iOS. Entretanto, ao pesquisar nas lojas de aplicativos, é possível encontrar diversos outros programas que anunciam também realizar a consulta.

Aplicativos falsos de FGTS

O problema é que o usuário não tem o controle do que acontecerá com os dados que ele inseriu no programa, nem sabe o que o programa irá realmente fazer no seu celular. Ele pode guardar seus dados de acesso à conta do FGTS, ou ainda sequestrar seu aparelho, roubando o acesso ao WhatsApp ou outras redes sociais.

Para ver se o aplicativo é verdadeiro, é necessário ver o desenvolvedor dele, informação localizada logo abaixo do nome. É preciso que este campo esteja dizendo Caixa Econômica Federal. O contribuinte também pode chegar no aplicativo verdadeiro através do site oficial da caixa, onde haverá um link na parte de baixo que redireciona o usuário à página correta.

A consulta também pode ser feita pelo site ou pelo app da Caixa; outra opção é comparecer nas agências do banco.

Se o cidadão, por acaso, já baixou um aplicativo não oficial, a primeira ação que deve ser realizada é desinstalar imediatamente do seu aparelho. É importante também ficar de olho nas tentativas de golpes que utilizam seus dados pessoais para ganhar confiança.

A Caixa Econômica Federal ressalta também que não envia mensagens pedindo senhas, dados bancários ou informações pessoais de seus clientes, além de não enviar links nem confirmações de acessos a dispositivos ou contas.