DEVO empréstimo consignado e fui cortado do Bolsa Família: o que fazer?

Essas famílias agora se veem obrigadas a continuar pagando as parcelas do empréstimo consignado, mesmo sem a ajuda do governo para complementar a renda.

Devo empréstimo consignado e fui cortado do Bolsa Família: o que fazer? | Já imaginou contratar um subsídio consignado do governo para complementar a renda de sua família e, de repente, ser excluído do programa de assistência financeira? Essa é a situação que muitas famílias brasileiras estão enfrentando após a exclusão do Bolsa Família.

Essas famílias agora se veem obrigadas a continuar pagando as parcelas do empréstimo consignado, mesmo sem a ajuda do governo para complementar a renda. É uma situação curiosa e preocupante que merece atenção e discussão.

Mais de 100 mil famílias brasileiras que estavam pagando empréstimos consignados através do antigo programa Auxílio Brasil, agora chamado de Bolsa Família, foram excluídos do benefício nas últimas semanas. As exclusões se deram por inconsistências de dados sobre a renda per capita, ou seja, famílias que estavam recebendo uma renda mais alta do que a permitida pelas regras gerais do programa.

Endividados devem pagar do próprio bolso

De acordo com informações do Ministério do Desenvolvimento Social, essas famílias terão que pagar o empréstimo de forma direta, com o dinheiro do próprio bolso. O contrato do empréstimo não deixa de existir mesmo que o cidadão tenha sido excluído do Bolsa Família. Isso significa que, se o pagamento não for aceito, o cidadão corre o risco de ficar com o nome sujo no sistema de crédito.

Desde que o ex-presidente Jair Bolsonaro anunciou a criação do crédito consignado para beneficiários do Auxílio Brasil, começou a existir uma preocupação sobre o que aconteceria com os cidadãos que estariam sendo excluídos do programa social. O Bolsa Família, assim como o antigo Auxílio Brasil, possui um pagamento volátil, isto é, todos os meses, várias pessoas podem ser excluídas do programa social por uma série de motivos.

Possibilidade de tolerar dívidas

O Governo Federal chegou a sinalizar que poderia tolerar as dívidas de pessoas que faziam parte do empréstimo consignado e que eram excluídas do Bolsa Família. No entanto, a ideia foi rejeitada pela nova presidente da Caixa Econômica, Rita Serrano.

Para resolver a situação dos possíveis inadimplentes, o Ministro do Desenvolvimento Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias, afirmou recentemente que o Governo vai trabalhar para inseri-los no novo programa social Desenrola, que tem como finalidade tentar limpar o nome dos cidadãos brasileiros em situação de vulnerabilidade.

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