Muitas são as pessoas que tomam uma xícara de café em sua rotina diária, seja de manhã cedo ou durante o dia. E é que esta bebida revitaliza e conforta quem a bebe.
No entanto, cada um desses grãos deixa sua própria pegada de carbono, podendo contribuir para a destruição ecológica do nosso planeta. Por esse motivo, é importante saber qual café é o mais conveniente para beber para minimizar seu impacto.
Vários pesquisadores do University College de Londres foram encarregados de examinar quatro pedidos padrão da famosa cafeteria Starbucks, que são preparados com café arábica que é o convencional do Brasil e do Vietnã, que são duas das regiões do mundo classificadas como potes de café Comparando assim a pegada de carbono.
Este estudo constatou que o café com leite, que é aquele preparado com muito leite, é o que mais produz carbono, seguido do cappuccino e do flat white, seguidos do expresso e do americano.
O importante do estudo e que deve ser levado em consideração é que o uso de alternativas não lácteas ao leite é o que tornará a bebida muito mais ecológica.
Além disso, esse efeito para o bem ecológico seria aumentado se as cafeterias comprassem produtos de empresas que usam métodos agrícolas sustentáveis.
Em resultados mais concretos, os cientistas determinaram que o café com leite deixa uma pegada de carbono de 0,55 kg, o cappuccino de 0,41 kg, a bandeira branca de 0,34 kg. Mas quando o café é produzido de forma sustentável, esses valores caem consideravelmente.
Assim, uma proporção maior de leite para café leva a uma maior pegada de carbono.
No caso de um expresso sem leite, sua pegada de carbono é de 0,28 kg. O que também não é muito baixo.
Existem muitas outras maneiras de reduzir a pegada de carbono do café, como a substituição de fertilizantes químicos por resíduos orgânicos e a implementação de energias renováveis para alimentar equipamentos agrícolas.
Quando os grãos são torrados em seu país de origem, eles os tornam mais leves durante o transporte.