Na última quinta-feira (13), foi oficialmente lançada a portaria com as diretrizes e metas da nova versão do programa Minha Casa Minha Vida. O financiamento popular foi relançado no último mês pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mas faltava definir algumas regras sobre o seu funcionamento. Agora, as famílias unidas já podem saber mais sobre como o programa vai funcionar.
Entre as novidades, o governo federal pretende atender pelo menos 2 milhões de famílias pelo Minha Casa Minha Vida até 2026, quando chegará ao fim o terceiro mandato do governo Lula.
A primeira versão do programa foi criada em 2009, na época em que o presidente vivia seu segundo mandato. Ao assumir o comando do país, Jair Bolsonaro lançou o Casa Verde e Amarela para substituir o Minha Casa.
145 mil novas moradias
Nesse ano, porém, o atual chefe da União trouxe o programa habitacional de volta. Junto com ele uma série de novidades que pretendem beneficiar as famílias de diferentes faixas de renda. A intenção é de que apenas nesse ano sejam contratados cerca de 145 mil moradias com o Orçamento da União.
Embora a prioridade do governo seja de que o Minha Casa Minha Vida beneficie famílias com renda familiar de até R$ 2.640, logo enquadradas na faixa 1, o presidente Lula afirmou que outros grupos também devem ser contemplados. Por isso, todas as faixas estão crescendo no teto de financiamento imobiliário.
Novo valor de financiamento
O novo valor de financiamento do Minha Casa Minha Vida também foi divulgado na portaria lançada na última quinta-feira. O programa voltou a funcionar no país por meio de uma Medida Provisória, que precisa ser votada em até 120 dias pelo Congresso Nacional. Os novos tetos são:
- R$ 170 mil para compra ou aluguel de casas em áreas urbanas;
- R$ 75 mil para unidades na zona rural;
- R$ 40 para reformas em casas no campo.
Com essas novas regras, o Minha Casa Minha Vida busca atender às necessidades das famílias brasileiras, oferecendo financiamento com juros baixos e prazos aposentados. O programa é uma iniciativa importante para reduzir o déficit habitacional do país e melhorar a qualidade de vida das pessoas, garantindo o acesso à moradia digna e segura.
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