6.987 pessoas que receberam auxílio do governo estão mortos e geraram pensão do INSS. Entenda.
O Tribunal de Contas da União (TCU) identificou 17.084 beneficiários de pessoas que receberam o auxílio emergencial com indício de falecimento. Os recursos gastos com mortos correspondem a R$ 11 milhões. Os dados constam em um relatório que será analisado nesta quarta-feira (dia 1) na sessão plenária do tribunal.
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“Só após apreciação dos ministros teremos um acórdão com decisão do Tribunal”, explicou o TCU por meio de nota.
Desse total, 6.987 geraram pensões por morte do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e 9.590 constam como mortos no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF). Os demais constam em outras bases de dados.
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Houve cruzamento entre o Sistema de Controle de Óbitos (Sisobi), a base de certidões de óbito do Sistema Nacional de Registros Civis (Sirc), a base cadastral de CPF, os dados de instituidores de pensões por morte do INSS (Maciça) e os dados de servidores públicos instituidores de pensão por morte ou falecidos.
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O relatório aponta como possíveis causas para a concessão do benefício a pessoas mortes a insuficiência das verificações realizadas quanto à existência de indícios de falecimento do beneficiário; possíveis falhas na identificação de pessoas em certidões de óbito registradas nas bases do Sisobi e do Sirc; e limitado compartilhamento de bases de dados entre os órgãos.
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Fonte: Extra