Salário mínimo pode ter novo reajuste e valor SURPREENDE brasileiros | E se eu te contasse que o salário mínimo no Brasil pode ter um novo reajustes com um acréscimo de mais R$ 90,00 por mês? Parece algo difícil de acreditar, mas essa poderia ser a realidade se a política de valorização, que considera a inflação e o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), tivesse sido mantida entre 2020 e 2022. Vamos explorar essa curiosa possibilidade e descobrir como o cenário econômico pode ser bem diferente nos próximos meses.
O salário mínimo de 2023 começou em R$ 1.302, valor sugerido pela equipe do ex-presidente Jair Bolsonaro. Com a posse de Luiz Inácio Lula da Silva, houve um segundo reajuste em 2023, elevando o valor para R$ 1.320 a partir de 1º de maio. Agora, Lula busca implementar aumentos anuais acima da inflação de forma permanente, impactando tanto a renda da população quanto os cofres públicos.
Aumento real do salário mínimo
Segundo o pesquisador Daniel Duque, da Fundação Getúlio Vargas (FGV), se a política de valorização tivesse sido mantida, o salário mínimo já estaria em R$ 1.410, uma diferença de 7% em relação ao valor atual. Embora alguns possam considerar o aumento de R$ 90 insignificante, esse valor é quase suficiente para comprar um botijão de gás de 13kg em São Paulo. O aumento real do salário mínimo ocorre quando o ganho dos trabalhadores supera a inflação, proporcionando um aumento do poder de compra.
Durante o governo Bolsonaro, a política de valorização do salário mínimo acima da inflação foi deixada de lado. Entre 2011 e 2019, o piso nacional era atualizado com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) do ano anterior e na variação do PIB de dois anos antes.
Cálculo do reajuste
É importante ressaltar que o reajuste do salário mínimo ocorre anualmente, sendo oficializado no primeiro dia de cada ano. Essa revisão tem como objetivo preservar o poder de compra e garantir a subsistência financeira dos trabalhadores.
No entanto, nos últimos anos, houve mudanças no cálculo do reajuste. Até 2019, eram considerados o PIB e a inflação com base no INPC do ano anterior ao do reajuste. A partir de 2020, a inflação passou a ser incluída nas estatísticas de crescimento econômico. No entanto, o presidente Lula demonstrou insatisfação com o modelo atual e indica que a fórmula pode ser alterada.
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