Quem está na lista de 1 milhão de CPFs que teve o auxílio emergencial bloqueado?
O governo, por meio do Ministério da Cidadania, enviou para a Caixa Econômica Federal uma lista com 1.303.127 números de CPFs para investigação e bloqueio de contas por suspeitas de fraudes no recebimento do auxílio emergencial.
>Saiba como o MEI pode pegar empréstimo de até R$ 50 mil com maquininha de cartão
De acordo com o governo, a ação é consequência dos acordos firmados entre o ministério, o banco, a Controladoria-Geral da União (CGU), o Tribunal de Contas da União (TCU) e o Ministério Público Federal (MPF) para o combate a irregularidades no pagamento do benefício.
>Auxílio emergencial deve ser estendido até dezembro com valor menor
Quem teve o pagamento bloqueado, o que deve fazer?
Na última terça-feira (21/07) o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, informou que o banco bloqueou ‘centenas de milhares’ de contas digitais por suspeita de fraude. Cabe aos trabalhadores prejudicados procurarem uma agência com um documento de identidade, para comprovar a legalidade de seu pagamento.
>Valor do Renda Brasil vai ultrapassar o que é pago no Bolsa Família
“O que estamos identificando são fraudes operacionais. Criação de contas para desviar o dinheiro de uma pessoa que tem direito a receber, por exemplo. Nesse grupo, esperamos que poucos compareçam às agências porque os indícios de fraude são claros.”
Ainda de acordo com a pasta da Cidadania, qualquer pessoa pode denunciar irregularidades no pagamento de auxílios. Basta acessar o canal Fala.Br, da CGU, ou ligar para telefones 121 ou 0800-707-2003.
>Projeto cria auxílio de R$ 300 a frentistas por três meses
O ministério, ressaltou, que no caso da lista de bloqueio, ainda não se pode afirmar que todos esses CPFs sejam considerados cancelados ou inelegíveis para o recebimento do auxílio. No entanto, qualquer indício de ilegalidade é informado aos órgãos competentes, incluindo a Polícia federal, com a suspensão dos pagamentos.
>Caixa libera novos pagamentos do FGTS nesta semana: confira
O ministério informou que está adotando uma nova estratégia de combate às fraudes no auxílio emergencial, por conta da atuação de grupos criminosos. A primeira etapa de verificação de possíveis irregularidades fica a cargo da pasta e da Caixa, com cruzamentos de dados e aplicação de filtros que podem identificar informações suspeitas.