Qual o melhor óleo para fritar? Soja, oliva ou girassol. É a pergunta de um milhão de dólares que muitos consumidores nos fazem ultimamente.
Os óleos estão na mira de qualquer dieta saudável. E na lista negra da maioria dos nutricionistas, devido ao seu efeito multiplicador nas calorias dos alimentos. No entanto, frituras ainda são comuns em muitas casas. A questão é: como o óleo escolhido afeta o processo final?
O óleo tem um papel fundamental na hora de obter os resultados e as consequências para a saúde ao longo da vida. E parece inofensivo, mas é fato que, a longo prazo, o uso do óleo pode impactar nossa saúde de diversas formas. O bom é que existem diversos tipos desse ingrediente; todos eles vêm de diferentes plantas, sementes ou frutas, o que os torna um pouco mais saudáveis, dependendo do seu conteúdo nutricional, concentração e forma de consumo. Assim podemos escolher qual é o melhor para nós.
Na verdade, ao contrário do que se possa pensar, existem várias alternativas de óleos, entre as quais se destacam os óleos de: canola, girassol, milho, cártamo, soja, oliva, coco e amendoim.
Porém, mesmo entre todas essas opções, tanto a American Heart Association quanto os Centros de Controle e Prevenção de Doenças, garantem que há 2 que são os mais recomendados na hora de cozinhar e fritar, por serem naturais e quanto mais frescos forem, melhor.
É um dos parâmetros fundamentais e poucas pessoas sabem o que é. Como qualquer líquido, o óleo também tem uma temperatura na qual começa a evaporar, temperatura chamada de ponto de fumaça. Quando sai da superfície da panela ou caçarola, começa a liberar gás, sinal de que o óleo está começando a se deteriorar rapidamente. A alta temperatura pode danificar as moléculas que compõem esse líquido, a ponto de produzir substâncias nocivas ao nosso corpo.
Por isso, é muito importante usar óleos de fritura com alto ponto de fumaça, para facilitar o controle do cozimento.
O óleo mais recomendado para fritar é o Azeite de Oliva Extra Virgem. Na verdade, os especialistas em saúde o recomendam em vez de qualquer outro óleo vegetal, como o óleo de girassol. Uma das razões mais poderosas é que ele resiste bem a altas temperaturas, até aproximadamente 180-210 graus. Mas não é o único.
Para muitos especialistas este é o óleo vencedor, já que não há outro que chegue sequer perto da prevenção e tratamento de doenças crônicas. Isso se deve não apenas às gorduras monoinsaturadas, mas também a todos os antioxidantes que contém, chamados polifenóis, que, segundo diferentes estudos, combatem os danos celulares e ajudam a prevenir doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2, alguns tipos de câncer, doenças cardíacas e demência.
O melhor é usar azeite de sabor suave, para que o ouro líquido não tome conta do sabor do prato, mas sim o realce.
A segunda opção é óleo de canola. Este tipo de óleo tem apenas 7% de gordura saturada e é rico em gorduras monoinsaturadas, ômega-3 e fitoesteróis saudáveis, que são conhecidos por ajudar a reduzir a absorção de colesterol elo corpo . No entanto, existem especialistas que dizem que deve ser usado antes de oxidar, pois em altas temperaturas libera alguns compostos que podem ser prejudiciais quando expostos a altas temperaturas.