O preço do petróleo sofreu um aumento de cerca de 4%, uma hora depois da confirmação da morte de Qassem Soleimani, chefe da Guarda Revolucionária do Irã ocorrida nesta quinta-feira (2) durante um bombardeio no aeroporto de Bagdá.
O valor do barril do tipo brent era de 68,90 dólares nas primeiras horas de funcionamento do mercado asiático nesta sexta-feira (3). O Irã possui a quarta maior reserva do petróleo no mundo.
De acordo com as informações das agências internacionais, os Estados Unidos confirmaram a autoria do bombardeio que matou Soleimani, Abu Mahdi al-Muhandis, chefe de milícia iraquiana apoiada pelos iranianos, e outras seis pessoas.
Por meio de nota, o Pentágono afirmou que o objetivo foi deter planos de futuros ataques iranianos e que a ordem partiu do presidente Donald Trump.
O colunista da GloboNews, Guga Chacra, afirma que Soleimani era um alto líder das forças militares iranianas e um herói nacional, o mais poderosos do Irã e que sua morte terá consequências geopolíticas gravíssimas.
Ainda segundo Guga, Soleimani chefiava a Guarda Revolucionária, uma força paramilitar de elite que responde diretamente ao aiatolá Ali Khamenei, líder supremo do país há 30 anos.
Tensão no Iraque entre EUA e Irã
Uma tensão no Iraque tem resultados nas mortes e que ameaça transformar o país em um campo de batalha entre forças apoiadas pelos países dos Estados Unidos e Irã no Oriente Médio.
Desde o fim de outubro, militares e diplomatas americanos foram alvo de ataques. Inclusive, na semana passada um funcionário dos EUA morreu em um bombardeio com foguetes.
No última terça-feira (31) a crise subiu quando milicianos iraquianos invadiram a embaixada americana em Bagdá. O presidente Donald Trump acusou o Irã de estar por trás e prometeu retaliação.
A invasão da embaixada foi uma resposta a um ataque americano na fronteira com a Síria que matou 25 combatentes das Forças de Mobilização Popular do Iraque no domingo (29).
Com G1