Diferentes partes do mundo têm normas distintas em relação ao lado do carro em que o volante deve estar e o lado da estrada em que se deve dirigir. Se você já viajou internacionalmente ou é um entusiasta de automóveis, provavelmente já notou que em alguns países o volante fica à direita, enquanto no Brasil está à esquerda. Mas, você já se perguntou por que existe essa diferença e por que alguns países decidiram mudar o volante da esquerda para a direita?
No Brasil, assim como em muitos outros países, a posição do volante é à esquerda e se dirige pelo lado direito da estrada. A explicação para isso tem a ver com a história e as normas de trânsito estabelecidas ao longo dos anos.
É importante entender que as convenções de direção não são aleatórias, mas baseadas em uma combinação de tradição, segurança e eficiência. A principal razão para ter o volante à esquerda em países onde se dirige pelo lado direito é proporcionar ao motorista uma melhor visibilidade da estrada à frente. Isso permite que o motorista veja melhor o tráfego que se aproxima na faixa oposta, o que é particularmente útil ao ultrapassar.
Então, por que o Brasil dirige pelo lado direito? Isso tem suas raízes na história. No Brasil, desde o tempo dos carrinhos de boi, a norma era andar pela direita, uma convenção que foi mantida quando os automóveis se tornaram mais comuns. Esta norma foi formalizada no Código de Trânsito Brasileiro.
Existem muitos motivos históricos e práticos para o posicionamento do volante e a direção do tráfego. A maioria das convenções de direção remonta a séculos atrás e muitas vezes está relacionada à tradição e à cultura locais.
Em muitos casos, a mudança do lado do volante aconteceu devido à padronização e à conformidade com as normas internacionais. Uma das transições mais famosas ocorreu na Suécia no “Dagen H” (Dia H) em 1967, quando o país mudou de dirigir do lado esquerdo da estrada para o lado direito. Apesar do volante já estar à esquerda (como em carros americanos), os suecos costumavam dirigir do lado esquerdo da estrada. A mudança foi motivada por questões de segurança e pelo desejo de se alinhar com os países vizinhos.
Apesar das vantagens da padronização, o custo e a logística de tal mudança são enormes. Requer a alteração das estradas e da sinalização, a reconfiguração dos veículos e uma grande campanha educacional para os motoristas. Portanto, muitos países optam por manter suas tradições de direção existentes.
Em resumo, a posição do volante e o lado da estrada em que se dirige dependem em grande parte da história, cultura e legislação local de um país. Embora existam vantagens em ter uma abordagem padronizada, a complexidade e o custo envolvidos em mudar um sistema tão arraigado muitas vezes superam os benefícios potenciais.