Pix faz mais de 12 milhões de operações no início do funcionamento

Pix faz mais de 12 milhões de operações no início do funcionamento

O Pix, novo sistema de pagamentos e transferências instantâneos do Banco Central, registrou 12,2 milhões de operações na primeira semana de funcionamento pleno, movimentando um volume financeiro de R$ 9,3 bilhões. O Pix começou a operar de forma plena no último dia 16.

O balanço da movimentação do Pix foi divulgado nesta terça-feira (24), pelo Banco Central. Os dados se referem aos sete primeiros dias de funcionamento pleno que vão de 16 a 22 de novembro. O Pix já operava em fase de testes, com acesso limitado, desde o dia 3 de novembro.

“A operação média do Pix está crescendo. Isso significa que as pessoas estão ganhando mais confiança no Pix. Você usa a primeira vez uma transação de baixo valor, você não conhece bem como funciona, tem medo de cometer algum erro, mas à medida que as pessoas vão se acostumando, vão ganhando confiança, elas vão fazendo transações de maior valor por meio do Pix”, afirma o chefe do Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central, Ângelo Duarte.

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A primeira semana de operação oficial foi considerada positiva e teve um volume significativo na movimentação e no cadastro de novas chaves Pix, de acordo com o chefe do Departamento de Competição e de Estrutura do Mercado Financeiro do Banco Central, Ângelo Duarte.

“O Banco Central considera que essa primeira semana de operação completa foi bastante positiva, desde o primeiro dia o número de operações atingiu um patamar bastante elevado, não houve grandes intercorrências com a entrada de milhões de usuários”, ressalta.

“A operação média do Pix está crescendo. Isso significa que as pessoas estão ganhando mais confiança no Pix. Você usa a primeira vez uma transação de baixo valor, você não conhece bem como funciona, tem medo de cometer algum erro, mas à medida que as pessoas vão se acostumando, vão ganhando confiança, elas vão fazendo transações de maior valor por meio do Pix”, afirma Duarte.

De acordo com o Banco Central, nos sete primeiros dias predominaram as transações entre pessoas e deve ocorrer o crescimento gradativo entre as feitas com a participação do comércio.

O que é o Pix?

O Pix é um meio de pagamento criado pelo Banco Central que promete agilizar e facilitar a vida do cidadão. Com ele, os recursos são transferidos entre contas em poucos segundos, a qualquer hora ou dia, direto do aparelho celular. É prático, rápido e seguro.

O Pix pode ser feito a partir de uma conta corrente, conta poupança ou conta de pagamento pré-paga.

Ele traz praticidade, além de aumentar a velocidade em que pagamentos ou transferências são feitos e recebidos. Atualmente, uma TED leva até duas horas para ser compensada e o DOC é liquidado apenas no dia útil seguinte.

Ainda tem o potencial de alavancar a competitividade e a eficiência do mercado, de acordo com o Banco Central.

Chave Pix

O balanço divulgado pelo Banco Central mostra que os usuários têm cadastrado principalmente o número do CPF como chave Pix, que permite fazer as operações financeiras.

Até o último domingo (22), um total de 83,5 milhões de chaves Pix já haviam sido cadastradas. Dessas, 29,6 milhões das chaves foram feitas com o número do CPF, outras 19,5 milhões com o número do telefone, 18,7 milhões com dados aleatórios e 13,8 milhões com o endereço de e-mail.

A chave Pix é como um apelido que identificará a conta do usuário. Ela representa o endereço da conta no Pix. Os quatro tipos de chaves Pix que o usuário pode utilizar são CPF/CNPJ, e-mail, número de telefone celular ou uma chave aleatória.

A chave vincula uma dessas informações básicas às informações completas que identificam a conta transacional do cliente como a identificação da instituição financeira ou de pagamento, número da agência, número da conta e tipo de conta.