Muitos brasileiros que trabalham de carteira assinada aguardam ansiosamente por uma possível liberação do saque-extraordinário do FGTS, para complementar a renda familiar. No entanto, nesta última semana, o Governo Federal se manifestou quanto ao seu interesse em liberar ou não uma nova rodada do saque extraordinário do Fundo de Garantia neste ano.
Conforme informado pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), o governo federal, por meio de nota, veio a público para afirmar que não há nenhuma intenção de liberar uma nova rodada do saque neste ano. Para o governo, gradualmente a economia do país está se recuperando, e liberar uma nova rodada de saque extra do FGTS não faz parte dos planos do governo, que está trabalhando para a manutenção do Fundo de Garantia.
O saque-extraordinário do FGTS foi criado em 2020 com o objetivo de amenizar os impactos da pandemia do novo coronavírus. A medida permitiu que os trabalhadores sacassem até R$1.045 do seu Fundo de Garantia, independentemente do saldo da conta. De acordo com dados da Caixa Econômica Federal, mais de 60 milhões de trabalhadores foram beneficiados com a medida, totalizando mais de R$ 37 bilhões sacados.
Vale lembrar que o FGTS é uma poupança obrigatória criada pelo governo para proteger os trabalhadores em caso de demissão sem justa causa. Além disso, o Fundo de Garantia pode ser utilizado para outros fins, como aquisição da casa própria, doenças graves, entre outros.
Apesar de não haver o interesse do governo em liberar o saque extraordinário do FGTS, ainda existem as opções tradicionais de saque do benefício, vejamos:
O saldo do FGTS é atualizado constantemente e os trabalhadores podem consultar o saldo e o extrato das suas contas através do site da Caixa Econômica Federal ou do aplicativo FGTS.
Apesar do governo não ter intenção de liberar uma nova rodada do saque-extraordinário do FGTS neste ano, é importante que os trabalhadores saibam que existem outras opções para enfrentar dificuldades financeiras, como renegociação de dívidas, busca por outras fontes de renda e investimentos em educação e qualificação profissional.
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