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Perícia médica do INSS agendada? Saiba o que fazer mesmo com a greve

Publicado por
Jerffeson Brandao

 Perícia médica do INSS agendada? Saiba o que fazer mesmo com a greve. Como anunciado no dia 23/03, os servidores do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) resolveram suspender o atendimento em todo país, iniciando assim uma greve geral, por tempo indeterminado.

Nesta quarta-feira (30/03) foi a vez dos médicos peritos do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) se juntarem ao movimento.

Os peritos reivindicam reajuste salarial de 19,9%, para repor perdas inflacionárias desde 2019. Também pedem a fixação de no máximo 12 atendimentos presenciais por dia, distribuição igualitária de agendamentos entre os profissionais dos turnos da manhã e da tarde, direito a feriados e recessos e o fim de espaços na agenda.

Em nota divulgada em seu site oficial, a Associação Nacional dos Médicos Peritos da Previdência Social (ANMP) informou que representantes da categoria se reuniram virtualmente com membros do governo na última terça. O encontro terminou sem acordo.

A orientação é de que todos os peritos paralisem suas atividades, mas pode haver locais em que os atendimentos estejam sendo feitos normalmente.

De acordo com a Portaria nº 922, de 06 de setembro de 2021, nos casos que o atendimento não possa ser realizado por indisponibilidade nas agências, como no caso de greves, o INSS deve reagendá-lo automaticamente, sem a necessidade de solicitação por parte do usuário.

A consulta da nova data pode ser feita pelo site ou app “Meu INSS” ou pelo telefone 135.

Alguns benefícios do INSS que exigem perícia

  • Benefício de Prestação Continuada (BPC), no caso de beneficiários com deficiência;
  • Auxílio-doença;
  • Aposentadoria por incapacidade permanente (antiga aposentadoria por invalidez);
  • Aposentadoria da pessoa com deficiência;
  • Auxílio acidente.

Greve por tempo indeterminado

Como já foi dito, a greve dos servidores do INSS completa uma semana hoje. De acordo com a Federação Nacional de Sindicatos de Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social (Fenasps), o movimento já alcançou 22 estados e o Distrito Federal.

Os servidores também reivindicam aumento salarial de 19,9% para repor a inflação acumulada nos últimos três anos. Pedem ainda o arquivamento da reforma administrativa e a revogação do teto de gastos, regra que limita o crescimento das despesas públicas acima da inflação.