Pandemia: Ministério da Saúde inclui Coronavac na vacinação de crianças.
O Ministério da Saúde incluiu a Coronavac na campanha de vacinação contra a Covid-19 para a faixa etária de 6 a 17 anos. Com a orientação de que não seja aplicado em imunocomprometidos, a ampliação do uso do imunizante passa a fazer parte do Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19 (PNO). A medida foi anunciada nesta sexta-feira (21/02), pelo secretário executivo da Pasta, Rodrigo Cruz, que detalhou as recomendações.
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Para esse público, a dose aprovada da vacina, produzida a partir de vírus inativado, é a mesma usada para adultos (600 SU em 0,5 ml), com um intervalo de 28 dias entre a primeira e a segunda aplicação. A Coronavac é produzida no Brasil pelo Instituto Buntantan.
A estratégia de distribuição do imunizante levará em conta a quantidade de doses disponíveis nas redes de frio dos estados. O Ministério da Saúde vai encaminhar ofício para saber quantas doses da Coronavac as unidades da Federação possuem e se precisam receber mais unidades.
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“Vamos aguardar as respostas das unidades federativas e, quando recebermos todas as informações dos quantitativos das doses, e vamos conversar com o Instituto Butantan, e avaliar a necessidade de compra de mais doses”, explicou Cruz.
O Ministério da Saúde já identificou estados que não têm doses da Coronavac. Por isso, uma pauta de distribuição emergencial deve ser realizada nos próximos dias para atender essas unidades. Além disso, após as demandas dos entes federados serem encaminhadas à Pasta, outras pautas da vacina serão destinadas para os estados. A Pasta tem 6 milhões de doses do imunizante disponíveis no Centro de Distribuição de Insumos Estratégicos de Saúde em Guarulhos (SP).
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A orientação do ministério é que a imunização das crianças de 5 a 11 anos ocorra com a autorização dos pais ou responsáveis, caso os mesmos não estejam presentes no ato da vacinação. A Pasta ainda recomenda que um médico seja consultado previamente, antes da imunização.
A vacinação de crianças deve seguir as orientações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
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“Somente poderão ser aplicadas as vacinas que foram fabricadas e envasadas em unidades aprovadas pela agência reguladora. Entre as recomendações, é importante que se tenha o treinamento de equipes. A aplicação dessa vacina deve ser feita em ambiente específico e segregado, não havendo disponibilidade e infraestrutura para essa segregação, a recomendação é adotar medidas para que sejam evitados possíveis erros de vacinação. A vacina não deve ser administrada concomitantemente com outros imunizantes e os pais ou responsáveis poderão verificar junto aos aplicadores as ampolas e seringas usadas”, explicou Cruz.