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Operação Escola Segura: Justiça pede exclusão de 270 contas do Twitter

Publicado por
Evelin Leone

Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) solicita exclusão de 270 contas do Twitter que veiculavam hashtags relacionadas a ataques contra escolas de todo o país. O pedido foi feito após a apreensão de sete armas e a prisão de um suspeito em operações de busca e apreensão realizadas pela Diretoria de Operações Integradas e de Inteligência da Secretaria Nacional de Segurança Pública. A operação foi realizada como parte do programa Escola Segura, que busca proteger alunos e instituições de ensino de possíveis ameaças.

Além disso, a plataforma TikTok também foi solicitada a remover duas contas que estavam transmitindo conteúdo que incitava medo nas famílias. O trabalho foi realizado em parceria com a SaferNet Brasil, uma organização civil que atua na promoção dos direitos humanos na internet e oferece uma plataforma online para denúncias de conteúdo ilegal ou prejudicial na rede.

Delegacias de crimes cibernéticos das principais regiões brasileiras também monitoraram ameaças na internet relacionadas a possíveis ataques e os dados estão sendo analisados pela equipe do Laboratório de Operações Cibernéticas (Ciberlab), do ministério, que se dedicará exclusivamente a esse trabalho nos próximos dias, em regime de plantão 24 horas. Qualquer cidadão poderá denunciar ameaças ligadas à segurança de escolas e alunos no site do Ministério da Justiça e Segurança Pública.

Desde o recente caso de ataque ocorrido na última quarta-feira (5), em escola de Blumenau (SC), em que quatro crianças morreram e pelo menos mais cinco ficaram feridas, o Ciberlab tem apoiado o Grupo de Trabalho Interministerial no levantamento de informações sobre possíveis ameaças às escolas, por meio de monitoramento em redes sociais.

Em ações que integram a Operação Escola Segura, organizada pelo MJSP em parceria com os estados, trabalham de forma integrada 51 chefes de delegacias de investigação e 89 chefes de agências de inteligência de Segurança Pública (Polícias Civis e Polícia Militar). A operação vai vigorar por tempo indeterminado, de forma contínua e durante vinte e quatro horas por dia, reunindo centenas de profissionais. O Ciberlab atua em diversas frentes para combater os crimes virtuais, produzindo relatórios que são encaminhados às polícias estaduais de todo o país.