É preciso ser monumentalmente miserável para prejudicar aposentados e pensionistas do INSS (Instituto Nacional de Seguro Social). Quer dizer, você tem que ser um baú de covarde para tirar dinheiro desses segurados.
Todos nós temos familiares aposentados. Pode ser um avô, um pai, uma mãe, um tio. A velhice é uma fase muito dolorosa para todo ser humano, é o momento em que você geralmente se encontra mais desamparado e perde o parceiro de uma vida, em que perde a possibilidade de se defender. É a fase em que você adoece de forma recorrente, na qual você mais precisa de assistência médica e medicamentos.
A verdade é que o dinheiro dos nossos aposentados e pensionistas do INSS é para fazer várias coisas e muitas vezes nem dá. Mas os criminosos tiveram uma ideia para roubar aposentados do INSS. O que eles inventaram?
Primeiro, é um mensagem aparentemente enviada por um banco. Em seguida, uma ligação de quem afirma ser um funcionário deste. E, logo depois, o dinheiro que a vítima tinha em suas contas desaparece. Confira como tudo funciona e não caia no novo golpe.
O primeiro passo desses criminosos é o envio em massa de SMS para potenciais vítimas, em que são alertadas de que foi detectado um suposto acesso suspeito à sua conta bancária.
“Você precisa ligar neste telefone urgente para atualizar seu cadastro no banco ou sua conta será bloqueada” ou “Você deve ativar seu sistema de segurança ou sua conta será bloqueada”, eles enviam ao aposentado uma mensagem junto com um telefone ou um link que eles devem clicar para supostamente serem redirecionados para o site de sua instituição financeira.
Na realidade, onde a vítima acessa é uma página espelho, ou seja, um portal que reproduz o site real do banco em todos os seus detalhes. Uma vez lá, o site solicita dados bancários e pessoais, bem como o nome de usuário e senha para acessar seu banco de forma online e um telefone de contato.
Para superar a possível relutância das vítimas, os aposentados ou pensionista recebem uma ligação de um suposto funcionário do banco para realizar algumas verificações de segurança.
O contato telefónico ocorre, mas na realidade quem está do outro lado da linha não é um bancário, mas sim um membro da organização que, por vezes, mascara o número de telefone de onde está a ligar.
Na conversa, o criminoso informa sobre os movimentos supostamente suspeitos detectados em sua conta e se oferece para resolver a situação cancelando-os. Para tanto, pede à vítima que forneça as chaves de assinatura eletrônica com as quais opera.
Durante a conversa, e para dar credibilidade ao engano, a trama envia novas mensagens SMS para o celular da vítima com detalhes dos passos que ela supostamente está realizando e ainda transfere a ligação para o que alegam ser outros departamentos do banco até obter acesso total às credenciais pessoais utilizadas pela vítima para operar de forma online.
Durante a conversa, os criminosos começam a fazer transferências e pagamentos, enquanto pedem ao fraudador que forneça as senhas de uso único cadastradas por sua instituição financeira para autorizá-los.
Às vezes, a organização criminosa não apenas saqueia as contas, mas também as deixa no vermelho aproveitando os dados obtidos para solicitar empréstimos concedidos pelas entidades a seus clientes sem exigências.