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Não faça isso: 3 coisas que você jamais deve falar ao deixar seu carro na oficina

É sempre uma boa ideia ter um mecânico de confiança, mas se for a primeira vez que você usa um, há algumas coisas que você precisa ter em mente.

Levar o carro a uma oficina pode ser uma tarefa simples, mas cheia de armadilhas para quem não está acostumado. Principalmente se for a primeira vez naquele local, a forma como você conversa com o mecânico pode afetar o resultado do serviço. E, acredite, existem frases que podem mudar completamente o rumo da conversa e até atrapalhar a solução do seu problema.

Por isso, um especialista no assunto resolveu abrir o jogo e revelar o que nunca deve ser dito antes de entregar seu carro para o conserto. Segundo o jornalista automotivo Jonathan Rose, essas frases não apenas soam mal para o profissional, como também dificultam o trabalho e aumentam as chances de mal-entendidos. A seguir, veja quais são essas expressões e por que é melhor evitá-las.

Não faça isso: 3 coisas que você jamais deve falar ao deixar seu carro na oficina

1. Evite perguntar quanto tempo vai demorar

Ao chegar na oficina, é natural querer saber quando o carro ficará pronto. No entanto, começar a conversa com “vai demorar muito?” pode parecer uma cobrança ou desconfiança. Isso incomoda muitos profissionais, especialmente porque o tempo de conserto depende de vários fatores — como a disponibilidade de peças e a complexidade do defeito.

Em vez disso, o ideal é perguntar de forma mais aberta: “vocês conseguem me dar uma previsão aproximada?” Essa abordagem demonstra respeito pelo trabalho e abre espaço para um diálogo mais transparente. Afinal, o mecânico também quer resolver o problema o quanto antes para liberar espaço na oficina.

2. Não tente pechinchar no orçamento

Outra atitude que pode gerar desconforto é tentar barganhar o valor do conserto logo de cara. Quando o profissional apresenta o orçamento e você diz “mas fulano faz por menos”, a relação de confiança começa a ruir. O preço normalmente reflete o custo das peças, a mão de obra especializada e a estrutura da oficina.

Jonathan Rose explica que a tentativa de reduzir o valor muitas vezes é malvista, porque dá a entender que o serviço não vale o que está sendo cobrado. Se você achou caro, o melhor caminho é agradecer, pedir o orçamento por escrito e pesquisar em outro local. Assim, você mantém o respeito e ainda consegue comparar com calma.

3. Não diga que outra oficina já avaliou o problema

Uma frase bastante comum, mas que deve ser evitada, é: “levei em outro lugar e me disseram que era tal coisa”. Isso pode gerar resistência por parte do mecânico, que sentirá que seu diagnóstico já está sendo contestado antes mesmo de começar. Além disso, oficinas diferentes podem usar métodos variados e chegar a conclusões distintas.

Portanto, o melhor é deixar que o profissional faça a análise do zero. Depois que ele apresentar o diagnóstico, aí sim você pode comparar com outras opiniões, se necessário. Isso garante uma avaliação mais neutra e evita discussões desnecessárias sobre quem está certo ou errado.

Esteja preparado e demonstre interesse

Além de evitar essas três frases, é fundamental chegar na oficina com informações básicas sobre o carro. Saber a quilometragem, relatar sintomas e contar quando o problema começou já ajuda muito. Quando o cliente mostra que entende minimamente do assunto, o profissional tende a agir com mais transparência e respeito.

Por outro lado, deixar tudo nas mãos do mecânico sem fazer perguntas ou mostrar interesse pode levar a surpresas no orçamento ou no tipo de serviço realizado. Mostrar que você acompanha e se importa com o que está sendo feito é uma maneira de manter o controle da situação.

Considerações finais

Levar o carro à oficina exige mais do que apenas deixar a chave e esperar o conserto. A forma como você se comunica com o mecânico pode influenciar diretamente na qualidade do atendimento e no resultado final. Evitar frases que parecem pressa, desconfiança ou desvalorização do trabalho do profissional é o primeiro passo para garantir uma boa experiência.

Seja claro, respeitoso e mostre que quer entender o problema. Assim, você não apenas evita dores de cabeça, como também constrói uma relação mais saudável com quem vai cuidar do seu carro. E lembre-se: um bom diálogo vale tanto quanto uma boa ferramenta na hora de resolver qualquer defeito.

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Jerffeson Brandao Sou jornalista e redator, com atuação em portais como Informe Brasil, Muitas Receitas e iBenefício. Especialista em SEO, produzo notícias e conteúdos informativos com foco na credibilidade e na qualidade da informação.