Ministério da Saúde abre edital com 5,9 mil vagas para o novo Mais Médicos | O Ministério da Saúde anunciou nesta segunda-feira (22) a abertura de um edital com 5.970 vagas para o Programa Mais Médicos, em 1.994 municípios de todas as regiões do Brasil. As inscrições para o programa começarão nesta sexta-feira (26) e seguirão até o dia 31 de maio. A prioridade será dada a médicos brasileiros formados no país, mas profissionais formados no exterior ou estrangeiros também terão a oportunidade de participar da seleção.
Novidades no programa
Uma novidade apresentada no edital é a implementação de incentivos para a permanência dos médicos no programa e atuação em áreas de vulnerabilidade. Os profissionais alocados nessas regiões poderão receber um incentivo de R$ 120 mil, equivalente a 20% do valor total recebido durante o período de 48 meses de atuação. Além disso, as médicas que se tornarem mães durante sua participação no programa terão direito a uma licença-maternidade de seis meses. Os médicos que se tornarem pais terão direito a uma licença de 20 dias.
De acordo com o Ministério da Saúde, o objetivo do edital é recompor as vagas ociosas dos últimos quatro anos. Dentre os profissionais selecionados, mil serão destinados à região da Amazônia Legal. O novo edital também alterou o tempo de atuação dos médicos de três para quatro anos, com possibilidade de prorrogação por igual período. A expectativa do governo é que os profissionais selecionados comecem a atuar nos municípios no final de junho.
Retomada do Mais Médicos e metas do governo
O programa Mais Médicos foi retomado pelo governo em março deste ano, com a abertura de 15 mil vagas. A meta do governo é inserir 28 mil profissionais em todo o país até o final de 2023, principalmente nas áreas de extrema pobreza. Estima-se que mais de 96 milhões de brasileiros terão acesso ao atendimento médico na atenção primária com a expansão do programa.
Atualmente, o programa conta com mais de 8.000 médicos atendidos em diversas regiões do Brasil. O Mais Médicos foi criado em 2013, durante a gestão da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), e desde então passou por algumas mudanças. Uma das mudanças mais significativas ocorreu durante a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que reformulou o programa e fechou uma parceria com médicos cubanos. Uma das principais críticas feitas anteriormente era o repasse direto dos recursos para o governo cubano, ao invés dos profissionais.
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