A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (7) a medida provisória do Minha Casa Minha Vida. A medida teve como relator o deputado Fernando Marangoni (União-SP). Uma das principais alterações propostas no relatório foi a recriação de uma linha de crédito destinada às famílias beneficiárias pelo programa, que poderão utilizá-la para adquirir eletrodomésticos.
A proposta de inclusão de recursos para a compra de eletrodomésticos de linha branca no programa habitacional é defendida pela Eletros (Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos). Segundo a associação, a demanda por produtos de linha branca está em seu pior patamar dos últimos 10 anos. A Whirlpool, fabricante de eletrodomésticos que detém as marcas Brastemp, Consul e KitchenAid, também manifestou apoio à iniciativa.
Eduardo Vasconcelos, diretor de Relações Institucionais e Governamentais da Whirlpool para a América Latina, destacou que a medida terá um impacto positivo na economia, confiante para a geração de empregos, aumento da renda e arrecadação do setor. Segundo Vasconcelos, a proposta da Eletros de incluir o provimento financeiro de eletrodomésticos essenciais no programa não apenas oferece uma melhor qualidade de vida e mereceu às famílias, mas também estimula a economia como um todo.
Os eletrodomésticos da linha branca são uma categoria de aparelhos de grande porte, geralmente utilizados na cozinha e na lavanderia. Esses produtos incluem geladeiras, freezers, fogões, fornos, lavadoras e secadoras de roupas, lava-louças e micro-ondas. Eles são considerados essenciais em uma casa devido à sua funcionalidade e conforto.
Outra mudança importante é a retirada da caixa Econômica Federal como operadora do programa. Com essa mudança, bancos privados, instituições financeiras digitais e cooperativas de crédito também poderão atuar no programa Minha Casa, Minha Vida.
A proposta prevê ainda a reforma de imóveis inutilizados nas grandes cidades, o reajuste no valor de obras já iniciadas e o incentivo à construção de unidades próximo a grandes centros urbanos.No entanto, para que a Medida Provisória entre em vigor, é necessário ainda a aprovação do Senado até o dia 14 de junho.
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