À medida que envelhecemos e negligenciamos os cuidados com a pele, ela tende a apresentar rugas, flacidez e linhas de expressão. Por isso, muitas pessoas procuram tratamentos para firmar a aparência da pele, como levantar ou tensionar os fios.
No entanto, desta vez, vamos compartilhar um novo procedimento com você: o Micro-Coring. Conheça todos os detalhes sobre esse tratamento que atua para firmar a pele e deixá-la radiante, suave e saudável.
O tratamento Micro-Coring utiliza uma tecnologia avançada aprovada pelo Food and Drug Administration (FDA) e funciona por meio de agulhas ocas que aspiram ou removem partes da pele de forma não cirúrgica. Dessa forma, os especialistas conseguem trabalhar a flacidez sem fazer cortes ou recorrer a qualquer tipo de cirurgia. Esse procedimento apresenta uma tecnologia de microobturação, onde é realizada uma remoção controlada de pequenas colunas da pele. Isso cria microlesões que estimulam naturalmente a produção de colágeno.
Esse tipo de procedimento deve ser realizado por dermatologistas profissionais com formação em Micro-Coring, pois deve ser tratado em áreas específicas e tende a retirar cerca de 4-8% da pele da área tratada. Isso busca extrair a pele de algumas áreas e permitir que ela feche, cicatrize ou repare os tecidos com o passar dos dias, o que consegue um aspecto liso e rejuvenescido. Além disso, as perfurações que geralmente são feitas têm menos de meio milímetro de diâmetro, portanto, geralmente são muito pequenas.
A dermatologista credenciada, Dra. Ava Shambam, explica que, ao remover os micronúcleos da pele, cerca de oito por cento, há o valor agregado de fechamento quase imediato da pele e cicatrização completa em vários dias. Assim, o principal benefício do Micro-Coring é firmar a pele, remodelar os tecidos subjacentes, melhorar o lifting facial e tratar rugas profundas. Ele também é creditado por influenciar a produção de colágeno, então esses resultados podem ser estendidos ao longo do tempo.
O Micro-Coring é contraindicado para grávidas, lactantes, pessoas com distúrbios hemorrágicos, pessoas que tomam anticoagulantes e não deve ser aplicado em áreas com infecções ou problemas de pele. No entanto, é extremamente importante que os especialistas façam um teste ou diagnóstico que determine se as pessoas que desejam optar pelo procedimento estão aptas a experimentá-lo, bem como identifiquem quantas sessões serão necessárias para atingir os objetivos desejados.
Por outro lado, esse procedimento pode apresentar alguns efeitos colaterais, como vermelhidão, inchaço, hematomas, dor e desconforto. Alguns dermatologistas também o associam a favorecer a hiperpigmentação em peles sensíveis ou muito claras, infecções e reações alérgicas. Portanto, é importante que as pessoas sigam as recomendações do dermatologista após o procedimento para minimizar esses efeitos colaterais e garantir a recuperação adequada da pele.
Os cuidados posteriores devem incluir o uso de uma pomada adequada para restabelecer a função da barreira cutânea como única opção de uso nas primeiras semanas, além de evitar o uso de cosméticos e outros produtos relacionados ao cuidado da pele que possam causar irritação. Também é importante proteger a pele dos raios solares diretos para evitar danos adicionais à pele.