Instagram: revelaram qual desenvolvedor clonou mais de 100 mil contas.
A empresa processou o proprietário de mais de 20 sites que continham fotos e vídeos roubados de perfis públicos do Instagram.
O Facebook entrou com um processo contra um desenvolvedor de software que operava uma rede de sites clonados do Instagram usando informações coletadas de mais de 100.000 perfis públicos na plataforma social.
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De acordo com os documentos do tribunal, o réu Ensar Sahinturk, cidadão turco residente em Istambul, usou software de automação para roubar fotos e vídeos de contas do Instagram sem permissão, em violação aos termos da rede social.
Todos esses dados foram posteriormente publicados em mais de 20 sites de clonagem do Instagram, incluindo jolygram.com, imggram.com, imggram.net, finalgram.com, pikdo.net e ingram.ws. Sahinturk lucrou com eles exibindo seus próprios anúncios.
A partir daí, qualquer pessoa pode inserir um nome de usuário e acessar perfis, imagens, vídeos, histórias, hashtags e locais. Além disso, esses sites permitiam que os visitantes baixassem esse conteúdo, recurso que a rede social não oferece nativamente.
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O Facebook observa que o réu usou milhares de contas falsas que imitam as ações que usuários reais e legítimos podem ter realizado na plataforma. Dessa forma, ele conseguiu contornar as medidas de segurança do Instagram contra ferramentas automatizadas dessa natureza.
A gigante da tecnologia detectou a rede de sites clonados em novembro de 2019. Desde então, enviou várias cartas de cessação e desistência a Sahinturk para evitar litígios. No entanto, o réu inicialmente negou que administrasse essas páginas.
Mais tarde, ele admitiu que sim e removeu alguns dos domínios. No entanto, meses depois, ele os restaurou e parou de responder às cartas legais. O Facebook está agora buscando o juiz que lhe conceda o controle desses sites por violação de marca registrada e que os lucros sejam devolvidos.
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