O Conselho Nacional da Previdência Social (CNPS) aprovou uma nova taxa de juros para o crédito consignado dos aposentados e pensionistas do INSS. Com 14 votos a favor e apenas um contra, o novo limite será de 1,68% ao mês, uma redução de 0,04 ponto percentual em relação ao limite anterior, que era de 1,72%.
Essa mudança ocorre em resposta ao recente corte de 0,5 ponto percentual na Taxa Selic, os juros básicos da economia. O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central reduziu os juros de 11,25% para 10,75% ao ano, o que influenciou a redução no limite de juros para o crédito consignado.
As novas regras entrarão em vigor oito dias após a publicação da instrução normativa no Diário Oficial da União. Essa é uma iniciativa do governo para garantir taxas mais acessíveis aos beneficiários do INSS, alinhando os juros do consignado à realidade do mercado financeiro.
Os bancos oficiais, como Banco do Nordeste, Banco do Brasil e Banco da Amazônia, terão que ajustar suas taxas para se adequarem ao novo teto estabelecido. Além disso, a Caixa Econômica Federal, que já cobra menos que o limite atual, também precisará fazer ajustes para se enquadrar no novo limite.
Essa não é a primeira vez que o limite de juros do crédito consignado do INSS é objeto de debates. No ano passado, uma redução para 1,7% ao mês causou embates entre os ministérios da Previdência Social e da Fazenda, levando à suspensão da oferta de crédito pelos bancos. Agora, com o novo limite aprovado, espera-se uma oferta mais acessível e justa para os aposentados e pensionistas do INSS.
Essa mudança nas taxas de juros do crédito consignado do INSS representa uma conquista significativa para os aposentados e pensionistas, pois reduzirá os custos financeiros associados ao acesso a esse tipo de crédito. Com taxas mais baixas, os beneficiários terão mais facilidade para obter empréstimos consignados, ajudando a equilibrar o orçamento familiar e lidar com imprevistos financeiros.
Além disso, a redução das taxas de juros também promove um ambiente mais justo e competitivo no mercado financeiro, incentivando os bancos a oferecerem condições mais favoráveis aos clientes. Isso aumenta a transparência e a acessibilidade dos serviços financeiros, beneficiando diretamente os consumidores.