De fazer chorar, novo valor do salário mínimo para 2024 choca brasileiros | Se tem algo que mexe com o bolso e a vida de milhões de brasileiros é o valor do salário mínimo. E para quem já está de olho no que vem por aí, a notícia é animadora: segundo a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, o salário mínimo deve ter um aumento acima da inflação em 2024.
Mas afinal, como isso pode impactar a vida dos trabalhadores? E quais são os desafios econômicos para garantir esse reajuste? Vamos conferir!
A ministra declarou que essa é uma promessa de campanha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e que não será descumprida. Tebet apresentou os números do Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) de 2024, que foi enviado na última sexta-feira (14) ao Congresso Nacional.
De acordo com o governo, o salário mínimo de 2024 será de R$ 1.389,00, com base na substituição pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) de 2023.
Muitos brasileiros ficaram desapontados com o anúncio do novo valor do salário mínimo para 2024, pois acreditam que o aumento proposto é insatisfatório e não acompanha o crescimento das despesas e do custo de vida no país. Essa insatisfação gerou tristeza e indignação na população, que esperava uma melhora mais significativa nas condições salariais.
A ministra Simone Tebet também falou sobre a concessão de benefícios fiscais a determinados setores da economia brasileira. Segundo ela, algumas renúncias fiscais são legítimas, mas outras nem tanto, e perduram ao longo dos anos. A ministra destacou a necessidade de recomposição da base tributária e revisão de desonerações concedidas em 2022.
O secretário da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, afirmou que está sendo tolerado medidas para alcançar o superávit primário, incluindo uma revisão de desonerações para corrigir distorções. Ele determinou que o sistema tributário do Brasil é perverso, com os pobres pagando mais e os ricos pagando menos.
A reforma tributária é uma das metas do Ministério da Fazenda, que busca enfrentar a situação estruturalmente, por meio da reforma tributária, ou fechando as brechas na isenção de impostos. Segundo o secretário de Barreirinhas, a discussão em relação à reforma tributária foca na alta carga tributária sobre o consumo, que acaba onerando muito os mais pobres.
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