O som ensurdecedor do silêncio que poderá dominar um mundo sem a presença humana é algo que a maioria de nós prefere relegar às histórias de ficção. No entanto, recentes pesquisas científicas pintam um cenário perturbadoramente plausível sobre a possibilidade de nossa extinção.
As pegadas que deixamos no planeta, desde a nossa rápida ascensão até os nossos hábitos de consumo, têm causado impactos irreparáveis nos ecossistemas. E agora, vozes respeitadas da comunidade científica vêm à tona para nos enviar uma mensagem clara!
Dá medo: A mensagem perturbadora que os cientistas enviam sobre a extinção do ser humano
Quando e como terminará a vida na Terra? A teoria mais aceita pela comunidade científica é que o Sol eventualmente consumirá todos os planetas do Sistema Solar. De acordo com uma pesquisa publicada na revista “Nature”, este evento ocorrerá em cerca de 5 bilhões de anos. Contudo, é provável que, até lá, a Terra tenha pouca ou nenhuma vida, já que alguns cientistas acreditam que a humanidade poderá se extinguir em, no máximo, 250 milhões de anos.
A extinção dos seres humanos está se aproximando
A possibilidade da extinção humana parece estar se aproximando. Conforme estudos da Universidade de Bristol, o nosso planeta poderá experimentar temperaturas que variem de 40 °C a 70 °C. Até esse momento, a previsão é que todos os continentes se agrupem, formando um supercontinente denominado Pangea Ultima. A atividade tectónica intensificada provocará erupções vulcânicas mais frequentes, liberando vastas quantidades de dióxido de carbono na atmosfera, exacerbando o aquecimento global.
Alexander Farnsworth, pesquisador sénior da Escola de Ciências Geográficas da Universidade de Bristol e autor do estudo divulgado na revista Nature Geoscience, destaca: “As perspectivas para um futuro remoto são, de fato, desoladoras. Os níveis de dióxido de carbono poderão ser o dobro dos atuais, tornando a sobrevivência humana – e de muitas outras espécies – inviável devido à incapacidade de dissipar o calor e resfriar seus corpos.”
Mas detalhes importantes!
Ele ainda adiciona: “A formação deste supercontinente desencadeará um efeito triplo: a continentalidade, um Sol mais radiante e elevados níveis de CO₂. O cenário resultante é de um ambiente extremamente adverso, com escassez de alimentos e água para os mamíferos.”
Para o estudo, a equipe utilizou modelos climáticos computacionais para simular as tendências de temperatura, vento, umidade e precipitação na futura Pangea Ultima. Eles também empregaram modelos de tectónica de placas e química oceânica para rastrear as variações do CO2.
As projeções indicam que o Sol irradiará aproximadamente 2,5% mais energia e que os níveis de dióxido de carbono poderão dobrar. Prevê-se que o supercontinente esteja majoritariamente situado nos trópicos, com temperaturas médias entre 40 e 50 graus. Apenas 8 a 16% da superfície terrestre, sobretudo zonas litorâneas, seriam habitáveis para mamíferos, enquanto vastas regiões interiores se transformariam em imensos desertos. Veja mais casos!