Uma das modalidades de empréstimo mais vantajosas no mercado brasileiro pode ser usufruída pelos beneficiários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Neste caso, portanto, estamos lidando com o crédito consignado do INSS, o qual recebeu novos valores pelo reajuste atual.
Atualmente, os valores das aposentadorias e benefícios pagos pelo instituto foram reajustados. Logo, o teto para pedir o empréstimo consignado do INSS também aumentou e é possível conseguir valores maiores.
Vale lembrar que o piso salarial (salário-mínimo) estabelecido pelo atual governo de Luís Inácio Lula da Silva (PT) foi reajustado para R$ 1.302,00, sendo que o teto do INSS acabou aumentando para R$ 7.507.
A margem do empréstimo consignado do INSS é de 45% do pagamento. Isso significa que cada beneficiário pode comprometer essa porcentagem do ordenado para arcar com as parcelas do crédito. A divisão é feita da seguinte forma:
Ou seja, alguém que receba R$ 7 mil de benefício, por exemplo, poderá sacar R$ 350 do cartão, ter limite de R$ 350 no cartão e pagar uma parcela de até R$ 2.450 com o consignado.
Pelas normas vigentes, o número de parcelas e o valor contratante do consignado são de responsabilidade do acordo firmado entre as instituições financeiras e os clientes beneficiários do instituto.
Se você está pensando em solicitar um consignado do INSS neste ano, saiba que muitos bancos oferecem essa condição. No entanto, os mais tradicionais que lidam com a cartela do produto são:
A solicitação pode ser feita por pessoas negativadas, pois trata-se de um crédito que é descontado diretamente na folha de pagamento. Isso quer dizer que depois de firmar o acordo, as parcelas serão cobradas automaticamente pelos bancos, sem que o pensionista ou aposentado possa evitar o pagamento.
Sim. Quem já tem empréstimo consignado do INSS pode fazer outro por conta da ampliação da margem de desconto com o aumento do piso e do teto salarial.
Para se ter uma noção, pessoas que ganham um salário-mínimo (R$ 1.302) podem acrescentar um empréstimo com parcela R$ 31,50 maior, já que foram acrescidos R$ 90 em comparação ao valor anterior.
Outro ponto que vale a pena destacar que, de acordo com o governo atual, o salário-mínimo pode subir novamente ainda em 2023, a partir de maio.
Embora não seja certeza, é esperada a possibilidade de um reajuste para o valor prometido ainda em dezembro de 2022, quando o piso esperado era de R$ 1.320. Se isso ocorrer, novos reajustes do INSS serão realizados.