Conheça os três serviços de pagamento que o Twitter poderá lançar. O Twitter está elaborando uma estratégia para oferecer pelo menos três novas formas de monetizar a plataforma. Desde a sua criação, a empresa tem tentado obter mais receitas e ser lucrativa, algo que resiste há mais de uma década.
O Twitter tem uma base de usuários que ainda é pequena o suficiente para depender apenas da monetização de seus serviços.
Agora que está relançando seu voo depois de crescer no número de usuários nos últimos trimestres fiscais (anunciou, no último trimestre de 2020, 188 milhões de usuários diários), parece que os investidores estão exigindo que a empresa, enfim, aumente consideravelmente mais renda.
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Estes seriam os três novos serviços de pagamento nos quais o Twitter estaria trabalhando:
Em primeiro lugar, o Twitter estaria trabalhando em uma opção de pagamento pela qual os seguidores pagariam uma quantia como uma assinatura para ter acesso a conteúdo publicado exclusivamente por seus tweeters favoritos.
Permitir que usuários de referência monetizem seu conteúdo seria uma forma de lutar contra concorrentes crescentes como o ClubHouse, que também prepara a possibilidade de pagar aos criadores, e, além disso, a própria empresa receberia uma comissão pelas assinaturas dos usuários.
Outra opção seria oferecer aos usuários um conjunto de serviços, entre os quais a iniciativa de transformar o TweetDeck em um aplicativo pago. Este aplicativo é um gerenciador multiplataforma que permite visualizar diferentes cronogramas de diferentes contas em paralelo ou rastrear por termos, hashtags ou perfis.
No momento, o TweetDeck é gratuito e não inclui publicidade, e se tornou uma das melhores ferramentas para usuários profissionais de Redes Sociais.
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Com uma taxa de crescimento mais lenta do que outras redes sociais, os posts patrocinados continuam a ser a principal fonte de receita do Twitter, mas ainda representam apenas 0,8% do mercado global de publicidade na Internet.
Daí a necessidade de explorar outras fontes de receita que não dependem de campanhas publicitárias de terceiros, indo para os próprios usuários, oferecendo-lhes serviços atrativos e pagos. Isso pode consistir em opções de acesso que os próprios usuários vêm solicitando há algum tempo, como a capacidade de editar tweets ou personalizar perfis.
Esses pagamentos de assinatura representam uma oportunidade interessante para o Twitter, mas devem ser considerados com cuidado.
A receita de um modelo de assinatura permite estabilidade e ‘durabilidade’ mais robustas e recorrentes do que as campanhas de anúncios dos anunciantes, mas ao mesmo tempo Ned Segal, CFO da rede social, foi cauteloso em julho passado sobre como eles deveriam proceder na implementação de um modelo de assinatura.
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Entre esses cuidados estaria a já mencionada base de pequenos usuários diários. Com uma base diária de menos de 200 milhões de usuários, a porcentagem daqueles que assinariam um modelo de assinatura paga seria pequena o suficiente para não ser lucrativa o suficiente.