Em geral, a pele, cabelos e unhas estão em constante renovação, razão pela qual precisam de um fornecimento contínuo de nutrientes para melhorar sua aparência. Segundo o Consumidor, a pele muda a cada 28 dias e estima-se que uma pessoa possa produzir 100 quilos de células da epiderme ao longo da vida.
Cabelos e unhas são feitos de queratina, uma das proteínas que endurece a epiderme para proteger o corpo das agressões que geralmente são causadas por agentes externos. Assim, para que a queratina se forme normalmente, é essencial uma série de nutrientes como vitaminas; sais minerais e aminoácidos sulfurados, que favorecem o crescimento de cabelos e unhas.
Além disso, o fornecimento insuficiente de certas vitaminas e ácidos graxos essenciais aumenta a queda de cabelo e reduz a elasticidade da pele. Por isso, o portal Tua Saúde destaca que o noni, uma fruta nativa do Sudeste Asiático, possui propriedades medicinais e terapêuticas que permitem o fortalecimento da pele, unhas e cabelos.
O noni também possui propriedades anti-inflamatórias, antioxidantes, antimicrobianas e hipoglicemiantes que ajudam na produção de colágeno e fortalecem o sistema imunológico. Além disso, esta fruta é rica em vitamina C e outros antioxidantes naturais que ajudam a combater o envelhecimento precoce e prevenir a formação de doenças crônicas.
Uma pesquisa da Universidade de Chicago observou um aumento significativo na glândula que gera linfócitos T em animais que consumiram suco de noni, por isso ajuda a aumentar as defesas do organismo. No entanto, este estudo não foi feito em humanos.
Embora essa fruta tenha diferentes benefícios, deve-se ter cuidado ao consumi-la. Pois não existem estudos em humanos que tenham demonstrado a segurança do consumo desse alimento, nem as quantidades adequadas para o organismo.
Além disso, em 2005 e 2007, algumas lesões hepáticas graves foram relatadas após a ingestão de suco de noni. Esse efeito colateral foi avaliado em pessoas que consumiram entre um e dois sem ele por quatro semanas.
Nesse sentido, atualmente não existe uma dose recomendada que seja totalmente segura para ingestão, razão pela qual é necessário realizar mais estudos científicos em humanos para verificar e orientar seu consumo adequado.