Confira as dúvidas mais comuns em relação a cura do Covid-19.
A maioria das pessoas infectadas com o novo coronavírus (COVID-19) consegue alcançar a cura e se recuperar totalmente, já que o sistema imunológico é capaz de eliminar o vírus do organismo.
No entanto, o tempo que pode passar desde que a pessoa apresenta os primeiros sintomas, até que é considerada curada pode variar de caso para caso, podendo ir desde os 14 dias até as 6 semanas.
Depois que a pessoa é considerada curada, o CDC, que é o Centro de Controle e Prevenção de Doenças, pressupõe que não há risco de transmissão da doença e que a pessoa fica imune ao novo coronavírus.
No entanto, o próprio CDC indica que ainda são necessários mais estudos com os pacientes recuperados para que sejam comprovadas essas suposições. Então, confira as dúvidas mais comuns
Segundo o CDC, a pessoa que foi diagnosticada com COVID-19 pode ser considerada curada de duas formas:
A pessoa é considerada curada quando reúne estas três variáveis:
Geralmente, estas pessoas demoram mais tempo para serem consideradas curadas, já que, devido à gravidade da infecção, o sistema imunológico tem maior dificuldade para combater o vírus.
A pessoa é considerada curada quando:
Ter alta do hospital nem sempre significa que a pessoa está curada. Isso porque, em muitos casos, a pessoa pode ter alta quando apresenta melhora dos sintomas e já não precisa ficar em observação contínua no hospital.
Nessas situações, a pessoa deve continuar em isolamento num quarto em casa, até que os sintomas desapareçam e seja considerada curada por uma das formas indicadas anteriormente.
Até o momento é considerado que a pessoa curada da COVID-19 apresenta um risco muito baixo de poder transmitir o vírus para outras pessoas.
Embora a pessoa curada possa apresentar alguma carga viral durante várias semanas após o desaparecimento dos sintomas, o CDC considera que a quantidade de vírus liberada é extremamente baixa, não existindo risco de contágio.
Além disso, a pessoa também deixa de apresentar tosse e espirros constantes, que são a principal forma de transmissão do novo coronavírus.
Ainda assim, são necessárias mais investigações e, por isso, as autoridades de saúde recomendam que se mantenham os cuidados básicos como
Após exames de sangue feitos nas pessoas recuperadas foi possível observar que o corpo desenvolve anticorpos, do tipo IgG e IgM que parecem garantir proteção contra uma nova infecção por COVID-19.
No entanto, também existe relatos de alguns casos raros de pessoas, na China e na Coreia, que voltaram a apresentar resultado positivo para COVID-19, mesmo depois de serem consideradas curadas.
Desta forma, o CDC indica que ainda são necessárias mais investigações para entender quais os motivos que podem levar as pessoas a serem novamente infectadas.
E para descobrir se a imunidade é permanente ou se dura um período após a infecção.
Até o momento ainda não se conhecem sequelas diretamente relacionadas à infecção COVID-19.
Já que a maior parte das pessoas parece recuperar sem sequelas permanentes, principalmente porque apresentaram uma infecção leve ou moderada.
No caso das infecções mais graves de COVID-19, em que a pessoa desenvolve uma pneumonia, é possível que surjam sequelas permanentes, como a diminuição da capacidade pulmonar.
O que pode causar falta de ar em atividades simples, como andar rápido ou subir escadas. Ainda assim, este tipo de sequela está relacionada às cicatrizes pulmonares deixadas pela pneumonia e não pela infecção do coronavírus.
Outras sequelas também poderão surgir em pessoas que ficam internadas na UTI, mas, nesses casos, variam de acordo com a idade e a presença de outras doenças crônicas, como problemas cardíacos ou diabetes, por exemplo.
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