Parece que o governo federal está querendo mudar as regras para tirar a CNH. A ideia principal é simplificar e baratear o processo. O projeto é uma iniciativa do Ministério dos Transportes, mas a aprovação ainda não tem data definida, já que está sendo analisado pela Casa Civil.
A ideia é a gente dar uma enxugada nesses valores. Hoje eles chegam a R$ 4 mil, mas o plano é simplificar e baixar pra uma faixa mais em conta, tipo uns R$ 600 a R$ 800. Essa queda considerável no preço aliviaria bastante o orçamento dos cidadãos, tornando a carteira de motorista bem mais alcançável para todos.
A seguir, entenda as principais mudanças que o governo propõe.
Adeus, autoescola obrigatória?
Hoje, para tirar a CNH, o processo é cheio de etapas e horas-aula obrigatórias, tanto na teoria quanto na prática. Com a nova proposta, as coisas ficam bem diferentes:
- Fim da autoescola obrigatória: Você poderá escolher se quer fazer o processo com uma autoescola tradicional ou com um instrutor independente, que será credenciado pelo Detran. Essa flexibilidade pode fazer o preço cair bastante.
- Aulas práticas opcionais: O mínimo de 20 horas-aula de direção, que hoje é obrigatório, deixará de ser exigido. A ideia é que você se prepare da forma que achar melhor e só pague pelo que realmente precisar.
- Aulas online: A ideia é que as aulas teóricas e outros materiais possam ser online. Isso deixa tudo mais fácil de acessar e ainda ajuda a baixar o preço.
Apesar de todas as facilidades, algumas coisas não mudam: os exames teóricos e práticos continuam sendo obrigatórios. O objetivo é garantir que só quem estiver realmente apto e seguro para dirigir consiga a CNH.
Por que deve mudar?
Atualmente, cerca de 40 milhões de brasileiros com idade para dirigir não têm CNH, e o alto custo das autoescolas é o principal vilão.
Dados do Ministério dos Transportes mostram que a falta de habilitação é um problema sério e afeta a segurança no trânsito:
- 45% dos motociclistas circulam sem CNH.
- 39% dos motoristas de carros de passeio também não são habilitados.
Além de focar na segurança, a proposta também mira a inclusão social, principalmente para as mulheres e a população de baixa renda. Muitas vezes, o alto valor impede que mais de uma pessoa por família tire a habilitação, limitando oportunidades de trabalho (como motorista de aplicativo ou entregador) e autonomia.
E quando a mudança começa a valer?
A proposta ainda não está valendo. Ela foi entregue à Casa Civil e agora está em análise. Depois de aprovada, ainda precisa de sanção presidencial e da publicação de uma resolução do Contran. Por isso, não há uma data exata para que as novas regras entrem em vigor.
Essa mudança, se aprovada, tem potencial para transformar a vida de milhões de brasileiros, tornando o sonho da CNH uma realidade para quem hoje não tem condições de arcar com os altos custos.
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