China encontra coronavírus em alimentos do Equador e do Brasil
O país chinês voltou a detectar coronavírus nas embalagens de peixes congelados do Equador e suínos congelados importados do Brasil, informou a mídia local neste domingo.
As autoridades chinesas suspenderam as importações da empresa equatoriana Firexpa, depois que foram encontrados vestígios de COVID-19 nas embalagens de um lote de pescado congelado, informou a Administração Geral das Alfândegas.
A suspensão entrará em vigor por uma semana, de acordo com um comunicado da agência postado em seu site na noite de sábado.
Após a detecção de vários casos na China nos últimos meses, principalmente em alimentos congelados da América Latina, o país asiático indicou que suspenderá por uma semana as importações dos produtos com resultado positivo para coronavírus e por um mês se for a terceira vez ou mais do que isso aconteceu.
A embalagem de um lote de carne suína congelada importada do Brasil também testou positivo para COVID-19 na cidade de Yantai, na província de Shandong, leste da China, na quinta-feira, informou o jornal oficial Global Times.
O lote foi encontrado em uma churrascaria e um mercado de peixes em Yantai.
O centro local de prevenção e controle do coronavírus disse que os residentes da cidade que visitaram os dois locais devem informar suas comunidades residenciais e monitorar de perto suas condições de saúde.
O departamento de saúde rastreará todos os contatos próximos relacionados a produtos suínos brasileiros, que não foram relatados pela empresa fornecedora, e os analisará para COVID-19 em hospitais designados.
Já foram rastreados 1.475 embalagens de carne suína, pesando 27 toneladas, desde quinta-feira, segundo o diário oficial, que acrescenta que 3.097 amostras coletadas em contatos próximos, produtos, embalagens e ambientes próximos deram resultado negativo para o vírus.
Em 10 de julho, foram descobertos traços de coronavírus na embalagem externa do camarão branco equatoriano de três empresas: Industrial Pesquera Santa Priscila, Empacreci e Edpacif.
A China suspendeu temporariamente as importações das três empresas e ordenou a retirada de todas as embalagens que chegavam ao país desde 12 de março.