Em breve, 25 municípios recebrão do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos(MMFDH) a implantação da Casa da Mulher. Espaço destinado ao acolhimento e atendimento humanizado às mulheres em situação de violência.
De acordo com as informações da Secreatria Nacional de Políticas para Mulheres (SNPM), o objetivo é facilitar o acesso aos serviços especializados de atendimento, garantindo condições para o enfrentamento à violência vivenciada, o empoderamento e a autonomia econômica da mulher.
Ainda segundo a secretaria, já foram confirmadas implementações do projeto em alguns municípios: Manaus/AM, Belo Horizonte/MG, Aracaju/SE, Cuiabá/MT, Macapá/AP, Brasília/DF, Vila Velha/ES, Cariacica/ES, Tefé/AM, Volta Redonda/RJ, Cruzeiro do Sul/AC e Uberlândia/MG.
Entretanto, essa não é a única política da pasta em defesa das mulheres. Já desde ano passado, a SNPM desenvolveu diversas atividades em decorrência da campanha de 16 Dias de Ativismo. Entre outros encaminhamentos, as ações tiveram a intenção de coletar subsídios para o desenvolvimento de um plano emergencial de combate ao feminicídio, que deve ser lançado em março de 2020.
A secretária nacional de Políticas para Mulheres, Cristiane Britto, falou sobre as projeções para este ano. “Iniciamos 2020 com novos projetos. A perspectiva é realizar muitas entregas para a sociedade. Entre os desafios destacamos combate ao feminicídio e a inserção das mulheres na política nas eleições municipais”, ressaltou.
Este ano, o MMFDH ainda pretende adquirir maior participação das mulheres na política. De acordo com pesquisas, o número de mulheres em cargos políticos é bastante inferior ao número de homens que ocupam essas posições.
Nas últimas eleições para o Senado, por exemplo, 20 estados brasileiros não têm representação feminina no Congresso Nacional. Três deles nem apresentaram candidatas. A meta do Ministério para iniciar esse projeto é que haja, pelo menos, uma mulher eleita em cada câmara municipal.