O novo limite de juros para empréstimos consignados do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) começou a valer nesta segunda-feira (23). Recentemente, ele foi reduzido pelo governo para a porcentagem de 1,84%. Essa redução dos juros ocorreu como resposta ao corte da Selic, a taxa básica de juros da economia, pelo Banco Central, que a fixou em 12,75% ao ano.
A definição das taxas de juros fica a cargo do Conselho Nacional de Previdência Social, um órgão que realiza reuniões periódicas para avaliar o cenário nacional e administrar os aspectos previdenciários. Além da redução do limite das taxas de juros, também foram estabelecidas diretrizes para garantir maior transparência nas informações fornecidas aos beneficiários.
Essas informações podem ser facilmente acessadas por meio da plataforma “Meu INSS”, disponível tanto para computadores quanto para dispositivos móveis (através de aplicativos para Android e iPhone). O acesso é realizado mediante login com a conta gov.br, usando CPF e senha.
O empréstimo consignado do INSS é uma modalidade de crédito pessoal. Ela se destina aos beneficiários do sistema previdenciário público, incluindo aposentados e pensionistas.
As parcelas do empréstimo são descontadas diretamente dos benefícios ou salários dos segurados do INSS. Isso ocorre devido à natureza consignada desse tipo de empréstimo, que é vinculado à seguridade social.
A partir desta semana, a taxa de juros mensal para empréstimos consignados do INSS foi reduzida de 1,97% para 1,84% ao mês, enquanto a taxa para empréstimos com cartão de crédito consignado diminuiu de 2,83% para 2,73% ao mês.
Os bancos, por sua vez, estão proibidos de oferecer empréstimos consignados com taxas de juros superiores às novas taxas determinadas.
Os beneficiários podem consultar as taxas de juros praticadas pelos bancos na página do INSS. Vale destacar que as médias das taxas de juros apresentadas na plataforma “Meu INSS” correspondem às taxas aplicadas no dia anterior.
O valor máximo permitido para o empréstimo consignado do INSS é de 45% da renda do beneficiário. A partir desse valor, 35% são destinados ao empréstimo em si, 5% ao cartão de crédito e outros 5% ao cartão de benefício, uma novidade implementada em 2022.