O Congresso Nacional aprovou recentemente o Orçamento de 2025, que incluiu importantes ajustes financeiros em diversos programas do Governo Federal. Entre as mudanças, o Bolsa Família sofreu um corte significativo de R$ 9 bilhões.
Apesar do impacto no valor total destinado ao programa, o Governo garante que os beneficiários não serão prejudicados diretamente.
Bolsa Família sofre corte de R$ 9 bilhões: O que isso significa?
O Bolsa Família é um dos principais programas de transferência de renda do Brasil, voltado para famílias em situação de vulnerabilidade social. Com a aprovação do Projeto de Lei Orçamentária de 2025, o programa terá um orçamento reduzido, passando de R$ 169 bilhões para R$ 160 bilhões. Embora o corte seja expressivo, o Governo Federal garantiu que os pagamentos monetários aos beneficiários continuem sendo feitos, com o valor fixo de R$ 602,00, previsto desde 2023. Isso significa que, por enquanto, não haverá aumento no valor do benefício.
A continuidade do pagamento e as expectativas para 2025
O governo federal reforçou que, apesar da redução no orçamento, não houve interrupção nos pagamentos nem nos novos cadastros para o programa. A expectativa é que, mesmo com a diminuição de recursos, o Bolsa Família continue atendendo mais de 20 milhões de famílias brasileiras, sem alterações nos repasses mensais. Contudo, a falta de reajuste no valor do benefício segue sendo uma preocupação para os beneficiários, especialmente em um cenário de inflação crescente.
Outros programas do Governo também sofreram alterações no orçamento
Embora o Bolsa Família tenha enfrentado cortes, outros programas receberam reforços no orçamento. O Minha Casa, Minha Vida, por exemplo, contará com um investimento de R$ 18 bilhões em 2025, enquanto o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) terá um incremento de R$ 13,1 bilhões, alcançando R$ 60 bilhões. Esses ajustes visam apoiar o crescimento econômico e as necessidades habitacionais no Brasil.
Embora o corte no orçamento do Bolsa Família gere preocupações, os beneficiários podem ficar tranquilos quanto à continuidade do programa. O Governo Federal mantém o compromisso com os repasses monetários, embora sem reajustes, e segue trabalhando para garantir a inclusão social das famílias em situação de vulnerabilidade. A atenção agora se volta para o desenvolvimento de outras áreas do orçamento, como a habitação e o crescimento econômico.