O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS), Wellington Dias se reuniu com a presidente da Caixa Econômica Federal, Rita Serrano, para discutir um “relançamento” do Bolsa Família. A reunião ocorrei no final de janeiro e contou com a participação da ministra de Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, além do presidente de Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência Social, Gustavo Canuto.
As autoridades presentes na reunião comentaram que o objetivo deles é o de relançar o Bolsa Família em março. Isso seria uma espécie de recomeço ou uma revolução completa dentro dos pagamentos? Essa é a questão que permeia a mente de muitas pessoas desde então.
De acordo com informações do próprio governo federal, “o encontro serviu para articular o trabalho e discutir ações sobre a atualização do Cadastro Único”. O CadÚnico é a principal ferramenta que o poder público possui para mapear as pessoas em situação de vulnerabilidade social. É ele que dá o acesso dos quase 22 milhões de cidadãos a receberem o Bolsa Família todos os meses.
A ferramenta é gerida pelo MDS e tem sido alvo de algumas críticas e até de ameaças. Uma delas é a de um possível pente-fino em toda a base de cadastros do sistema. Contudo, a reunião mencionada aqui diz respeito a mudanças no Bolsa Família que devem ser anunciadas já no próximo mês.
“Estamos trabalhando em torno do pagamento, a partir de março, da nova versão do ‘Bolsa Família’ acrescido de R$ 150 por criança de zero a seis anos. A Caixa é uma parceira muito importante na operacionalização desses repasses”, disse o ministro Wellington Dias.
“Acredito que com esses procedimentos vamos ter de volta um Bolsa Família robusto e chegando, de fato, à população mais carente do Brasil. É assim que vamos melhorar a qualidade de vida das pessoas”, disse também Esther sobre o saldo da reunião realizada.
Por fim, é importante lembrar do pente-fino que o governo deve empregar sobre toda a base da dados do Cadastro Único. Embora os chefes de ministérios não gostem do nome popular para a ação, a verdade é que se trata de uma iniciativa de fiscalização que deve excluir muitos beneficiários irregulares.
Contudo, conforme as informações atualizadas, existem também diversos cidadãos que se enquadram para receber o Bolsa Família, mas ainda estão fora da lista.
Não é possível afirmar sobre a data de início do pente-fino, mas tudo indica que a partir de março ele deve começara a operar. Analistas acreditam que o governo dará um prazo para que os recebedores irregulares saiam do programa por livre e espontânea vontade.