O pagamento médio do Bolsa Família, hoje, é de aproximadamente R$ 688,97, atendendo a 21,45 milhões de famílias em todo o país. O Ministro Wellington Dias (Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome do Brasil) mencionou que o reajuste do benefício leva em consideração fatores como o custo dos alimentos, o salário-mínimo, as taxas de câmbio e o dólar americano.
Em entrevista a rede CNN, o ministro falou a respeito de um possível reajuste no valor pago aos milhões de beneficiários. O Bolsa Família é o maior programa de distribuição e rende e assistencial social em vigor no país.
Vale destacar que no último final de semana foi realizada a comemoração do 20º aniversário do Bolsa Família pelo do governo federal.
O programa, criado durante o primeiro mandato do Presidente Lula em 2002, tem como objetivo integrar políticas públicas e fortalecer o acesso das famílias a direitos fundamentais, como saúde, educação e assistência social.
Um evento comemorativo aconteceu no Ministério do Desenvolvimento Social, com a presença de ministros-chave, como Wellington Dias (Desenvolvimento e Assistência Social), Marina Silva (Meio Ambiente), Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar) e Rita Serrano (Presidente da Caixa).
O Presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou do evento por videoconferência no Palácio da Alvorada, onde se recuperava de cirurgias recentes.
Durante o evento, o Presidente Lula criticou as vítimas, incluindo mulheres, crianças e idosos, no conflito entre Hamas e Israel.
Ele também enfatizou que o Bolsa Família é uma ferramenta crucial para a eliminação da fome no Brasil e reiterou seu compromisso de erradicar a fome até o final de seu mandato em 2026.
Segundo entrevista à CNN, o ministro disse que o valor fornecido a cada família leva em conta diversos custos, incluindo despesas com alimentos, a política do salário-mínimo, inflação, taxas de câmbio, entre outros.
A decisão sobre quaisquer mudanças é esperada para o início de 2024. Em meados de julho, houve discussões no governo sobre um possível aumento de 4% no benefício para o ano seguinte, o que deveria ser incluído na proposta da Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2024, enviada ao Congresso em 31 de agosto. No entanto, o percentual não foi incorporado na proposta legislativa.
Paulo Bijos, o Secretário de Orçamento Federal, afirmou que a ausência de aumento no próximo ano não diminui a prioridade do programa para o governo. Em uma entrevista à CNN em setembro, ele indicou que, em futuras oportunidades fiscais, outras demandas podem ser reavaliadas.
Dias, por outro lado, não conseguiu fornecer uma perspectiva de quando um possível reajuste pode ser feito.