Banco Central regulamenta projeto que pode dar fim ao dinheiro físico; entenda | Já imaginou uma versão digital do Real, que circula pela internet e pode ser transferida instantaneamente, sem a necessidade de intermediários? Essa é a novidade que está se aproximando cada vez mais graças à evolução tecnológica.
O Real Digital promete revolucionar o setor financeiro, trazendo praticidade, agilidade e economia para as transações financeiras. Mas como funcionará essa nova modalidade de dinheiro digital? Vamos descobrir!
Nesta quinta-feira, 27 de abril, o Banco Central publicou as regras e procedimentos para o projeto-piloto do Real Digital, denominado Piloto RD. Foi criado também o Comitê Executivo de Gestão (CEG), responsável pela governança e execução dos trabalhos do piloto.
O regulamento (BCB nº315/2023) é uma formalização atualizada do projeto. Em fevereiro de 2023, o Banco Central já havia revisado as diretrizes do Real Digital. Em 10 de abril, o BC organizou um Workshop do Piloto RD para debater as premissas da novidade com instituições financeiras, representantes de demais órgãos reguladoras e com a imprensa.
Os primeiros testes com o Real Digital foram realizados no mês passado em um ambiente colaborativo, onde estão sendo testados transações de transferência, negociação e resgate de valores. Os testes são realizados com clientes simulados e seguirão até março do próximo ano, visando testar a infraestrutura e a privacidade dos dados que passarão pela rede.
O Piloto RD permitiu que apenas 10 instituições participassem do projeto. A escolha foi baseada em regras e procedimentos que constam no regulamento. As instituições interessadas em participar dos testes devem ter capacidade para transações de emissão, resgate ou transferência de ativos financeiros, além da capacidade de executar a simulação dos fluxos financeiros originados de eventos de negociação, quando aplicável ao ativo financeiro sujeito ao teste.
Serão avaliados pelo Banco Central três categorias de ativos:
A versão digital da moeda será satisfatória tanto para os consumidores quanto para o sistema financeiro nacional. Como não depende de uma versão física, isto é, cédulas e moedas, não suporta custos para os cofres públicos, economizando gastos em impressão.
Além disso, as transações ocorrerão de maneira imediata, sem necessidade de intermediários para a operação, e facilitará as transações internacionais, uma vez que a poderá circular na internet e chegar rapidamente ao destino sem intermediários.
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