Auxílio emergencial: valor médio por domicílio foi de R$ 896 em julho

Publicado por
Evelin Leone
Auxílio emergencial: valor médio por domicílio foi de R$ 896 em julho

Auxílio emergencial: valor médio por domicílio foi de R$ 896 em julho.

Do Jornal Extra – A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Covid-19 mostra que o valor médio do auxilio emergencial por domicílio beneficiado no país foi de R$ 896, em julho. No mês anterior, o valor foi de R$ 885, segundo dados do IBGE.

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De acordo com o IBGE, auxílio emergencial evitou a queda de 23,5 milhões de pessoas para a pobreza. Além disso, outras 5,5 milhões tiveram aumento de renda. O benefício de R$ 600 é responsável por um acréscimo de R$ 178 na renda domiciliar per capita. Em alguns casos, o valor é superior ao que os indivíduos recebiam antes da pandemia.

Os recursos médios por região são maiores na região Norte. O valor passou de R$ 961, em junho, para R$ 973 em julho, e no Nordeste de R$ 955 para R$ 960. Em seguida, o Sudeste foi de R$ 829 para R$ 847. O Centro-Oeste subiu de R$ 837 para R$ 840, enquanto o Sul saiu de R$ 806 para R$ 829.

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Segundo atualização da Caixa Econômica Federal, os valores de R$ 600 ou R$ 1.200 foram pagos a mais de 66,5 milhões de pessoas até esta quinta-feira (dia 20), com volume de recursos de R$ 166,4 bilhões

A PNAD Covid-19 revela ainda que a proporção de residências que receberam recursos do programa passou de 43% em junho para 44,1% em julho. São 30,2 milhões de domicílios, 813 mil a mais que no mês anterior.

O percentual de lares recebendo o benefício aumentou em todas as regiões do país. O Norte continua com a maior proporção, com 60,6%. Em seguida vem o Nordeste, que passou de 58,9% para 59,6%.

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Os 16 estados das duas regiões são os com maiores percentuais e apenas Rondônia não ultrapassa metade dos domicílios. No Centro Oeste, o percentual de residências que receberam o auxílio emergencial subiu de 41,4% para 41,9%, no Sudeste foi de 35,9% para 37,2%, e no Sul de 29,7% para 30,9% dos lares.

Um estudo do Ministério da Economia, com base nos dados do IBGE, apontou que o benefício está concentrado nos 30% mais pobres da população e representou 93% do rendimento dessas famílias.

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