Os aposentados do INSS têm direito de usufruir do acúmulo de aposentadoria junto a uma das pensões pagas pela autarquia. No entanto, esse dinheiro a mais só será liberado para pessoas que cumprirem os pré-requisitos de um determinado grupo.
Vale destacar que o benefício desconhecido não se trata do empréstimo consignado do INSS, já que este é bastante popular e muitas pessoas o conhecem. Mas sim de uma pensão que as pessoas só ficam sabendo quando ela é sugerida.
Afinal, não existe nenhum dispositivo que garanta o pagamento automático dela para os segurados que possuem esse direito.
Além do empréstimo consignado, outro benefício que muitos aposentados do INSS desconhecem é a possibilidade de acumular aposentadoria e pensão por morte de cônjuge ou companheiro.
De acordo com as regras do INSS, é permitido que um aposentado receba a aposentadoria e também a pensão por morte. Isso é permitido, desde que se cumpra os requisitos exigidos para cada benefício.
No entanto, é importante destacar que há limites para o acúmulo de benefícios previdenciários. A soma total dos valores recebidos não pode ultrapassar o teto máximo de benefícios do INSS, que em 2023 é de R$ 7.507,49.
Por isso, é importante que o aposentado verifique suas condições e requisitos para receber ambos os benefícios e avalie se a acumulação é vantajosa financeiramente.
A pensão por morte é um benefício previdenciário do INSS que é pago aos dependentes do segurado que faleceu. Essas pessoas podem se configurar como cônjuge, companheiro, filhos menores de 21 anos ou inválidos, pais e irmãos, desde que preencham os requisitos exigidos pela legislação.
Os dependentes do segurado falecido têm direito à pensão por morte do instituto, desde que o falecimento tenha ocorrido enquanto ele ainda estava trabalhando e contribuindo para a previdência social. Os requisitos para ter direito à pensão por morte incluem:
O valor da pensão por morte varia de acordo com o tipo de dependente e a quantidade de dependentes habilitados a receber o benefício. Em geral, o valor é de 50% da média dos salários de contribuição do segurado falecido ao INSS, acrescido de 10% por dependente, até o limite de 100%.
Para solicitar a pensão por morte do INSS, é necessário seguir os seguintes passos:
É importante lembrar que a concessão da pensão por morte do INSS pode demorar alguns meses, e que o benefício só é pago a partir da data do óbito do segurado. Por isso, é recomendável fazer a solicitação o mais breve possível, para evitar atrasos no recebimento do benefício.
Caso haja alguma dúvida ou problema durante o processo de solicitação da pensão por morte, é possível entrar em contato com a central de atendimento do INSS pelo telefone 135.