A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) atualizou a nota técnica sobre o uso de máscaras em serviços de saúde, como hospitais, e flexibilizou a recomendação do uso para algumas situações específicas. A mudança ocorre após discussões sobre o assunto, redução de casos e mortes pela Covid-19 e oferta de vacina no país.
De acordo com a nova recomendação, a proteção facial passa a ser recomendada para pacientes com sintomas respiratórios ou positivos para a Covid-19 e seus acompanhantes, pacientes que tiveram contato próximo com caso confirmado durante os últimos 10 dias, profissionais que fazem a triagem de pacientes e profissionais do serviço de saúde, visitantes e acompanhantes presentes nas áreas de internação de pacientes.
Além disso, a máscara deve ser usada em situações em que houver a indicação do equipamento de proteção individual (EPI) para profissionais de saúde, em qualquer área do serviço de saúde.
A Anvisa define como caso próximo quem esteve a menos de um metro de distância de uma pessoa com Covid-19, por pelo menos 15 minutos, sem máscara; quem teve contato físico direto com um caso positivo da doença e tocou os olhos, a boca ou o nariz com as mãos sem higienizá-las; profissional de saúde que atendeu paciente com a doença sem EPI ou com equipamento de proteção danificado e quem vive ou esteve no mesmo ambiente, creche, alojamento, escritório ou escola de um caso confirmado.
A Anvisa reforça que acompanhantes de pacientes internados e visitantes continuem a usar a proteção facial quando estiverem nas unidades de saúde. A orientação é não retirar a máscara durante a permanência dentro do estabelecimento de saúde, inclusive no quarto ou na enfermaria onde o paciente estiver. O objetivo dessa medida é prevenir contaminações e transmissão de Covid-19 no ambiente hospitalar e proteger pacientes, outros acompanhantes, visitantes e profissionais.
A agência informa que as recomendações permanecerão em constante reavaliação com base no cenário da Covid-19.