No Brasil, milhões de famílias contam com o Bolsa Família para garantir o mínimo necessário à sobrevivência. Contudo, há um grupo que frequentemente fica em dúvida sobre sua elegibilidade: os homens. Afinal, homem pode receber Bolsa Família? Essa pergunta é mais comum do que se imagina e a resposta pode surpreender muita gente.
Embora o programa costume ser associado a mulheres, especialmente aquelas que são chefes de família, existe um caminho possível para homens acessarem esse benefício. Mas antes de tudo, é importante entender as regras, condições e situações específicas que tornam isso viável. Prepare-se para esclarecer todos os mitos e descobrir se você — ou alguém que você conhece — pode sim ter direito a esse apoio financeiro essencial.
Quem pode receber o Bolsa Família?
Para começar, é fundamental entender quem pode participar do Bolsa Família. O programa é voltado para pessoas em situação de vulnerabilidade, e isso se mede principalmente pela renda.
A regra principal é clara: famílias com renda mensal per capita de até R$ 218,00 podem ser incluídas no programa. Além disso, é obrigatório estar inscrito no Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico), que reúne os dados sociais e econômicos dos brasileiros em situação de pobreza e extrema pobreza.
Homem pode se inscrever no Bolsa Família?
Sim, homem pode se inscrever no Bolsa Família — e isso vale tanto para homens casados quanto solteiros. Embora exista a preferência para que o benefício seja pago à mulher da família, nada impede que um homem seja o titular do benefício, desde que cumpra os critérios de renda e esteja com o CadÚnico em dia.
Homens que vivem sozinhos, com filhos ou mesmo em situação de rua, por exemplo, podem ser elegíveis ao benefício. O mais importante é comprovar a vulnerabilidade socioeconômica e manter os dados atualizados junto ao CRAS.
E o homem solteiro ou desempregado?
Aqui vai uma informação que muita gente desconhece: homens solteiros também podem receber o Bolsa Família, mesmo que morem sozinhos. Isso também se aplica a homens desempregados, desde que comprovem renda dentro do limite exigido.
Além disso, precisam manter o CadÚnico atualizado, informando qualquer mudança na situação de moradia, trabalho ou familiar. Homens desempregados, por exemplo, devem informar a ausência de renda para que possam se enquadrar corretamente nas diretrizes do programa.
Qual o valor do Bolsa Família para homens?
O valor base do Bolsa Família em 2025 continua sendo R$ 600,00 por família. Porém, existem adicionais que podem elevar esse valor, dependendo da composição familiar. Veja alguns dos principais benefícios complementares:
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R$ 142,00 por pessoa (benefício base);
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R$ 150,00 por criança de até 7 anos;
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R$ 50,00 por gestante ou jovem de até 18 anos;
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R$ 100,00 por jovem de 16 ou 17 anos na escola;
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Benefício Extraordinário de Transição, até maio de 2025.
Mesmo homens que vivem sozinhos recebem, no mínimo, o valor que completa os R$ 600,00 totais. Caso tenham filhos, podem se beneficiar dos adicionais, como o da primeira infância.
Como se cadastrar e garantir o Bolsa Família
Para começar o processo, o primeiro passo é procurar uma unidade do CRAS e realizar o cadastro no CadÚnico. É necessário apresentar documentos de todas as pessoas que moram na casa e um comprovante de residência.
Durante o atendimento, um assistente social fará uma entrevista com perguntas sobre condições de moradia, renda e composição familiar. Depois disso, a inscrição será analisada pelo governo, que decide se o solicitante será aprovado para receber o benefício.
Acompanhar a solicitação pode ser feito pelo aplicativo Bolsa Família ou Caixa Tem, além dos telefones 111 e 121.
Considerações Finais
Embora seja mais comum ver mulheres como beneficiárias do Bolsa Família, os homens também têm esse direito assegurado por lei, desde que cumpram os critérios exigidos. Não importa se é solteiro, casado, com ou sem filhos — o que conta é a condição de vulnerabilidade e o comprometimento em manter os dados atualizados.
Se você é homem e está dentro das regras, não deixe de procurar o CRAS e dar início ao processo. O Bolsa Família pode ser o suporte necessário para um recomeço mais digno.