No mundo do papel higiênico, existe um debate aparentemente simples, mas surpreendentemente profundo: você deve pendurar o rolo com a borda voltada para cima ou para baixo?
Esta questão cotidiana, acredite ou não, foi objeto de estudo por especialistas em relações humanas e psicologia, revelando facetas intrigantes sobre a nossa personalidade.
Gilda Carle e o Estudo do Papel Higiênico
Gilda Carle, especialista em relações humanas e psicoterapeuta, mergulhou neste tópico numa conversa com o jornal Independent. Através de uma pesquisa com 2.000 participantes, Carle buscou entender o impacto dessa escolha aparentemente banal na nossa personalidade.
O que sua escolha revela sobre você
Os resultados da pesquisa de Carle são fascinantes. Aqueles que preferem a ponta do papel voltada para cima tendem a ser personalidades mais dinâmicas, organizadas e ambiciosas. Por outro lado, se a sua preferência é pela borda voltada para dentro, você é visto como uma pessoa mais passiva, relaxada, confiável, e que valoriza relacionamentos estáveis e duradouros.
A importância na compatibilidade de casais
Surpreendentemente, a maneira como um casal escolhe pendurar seu papel higiênico pode revelar aspectos de sua compatibilidade futura. Carle sugere que casais que compartilham a mesma preferência tendem a ter relações mais saudáveis. Contudo, divergências nessa área não são necessariamente um sinal de incompatibilidade, mas uma curiosa indicação de diferenças de personalidade.
Mas, afinal, qual é o jeito certo de colocar o papel higiênico?
Apesar das divertidas implicações psicológicas, a questão de “certo ou errado” na maneira de pendurar o papel higiênico tem uma resposta histórica. Em 1891, Seth Wheeler, da Albany Perforated Wrapping Paper Company, ilustrou em uma patente a orientação “correta”: com a borda para cima. Wheeler, responsável pelo design dos quadrados perfeitos de papel higiênico, deixou sua marca na história deste indispensável item doméstico.
Conclusão
A maneira como escolhemos pendurar o papel higiênico, algo tão simples e cotidiano, reflete aspectos surpreendentes de nossa personalidade e até mesmo a dinâmica de nossos relacionamentos. Seja você do time “borda para cima” ou “borda para dentro”, o importante é que essa escolha, além de prática, agora pode ser vista como um pequeno espelho de quem somos.