Quem aí não adora um copo de refrigerante geladinho nos dias mais quentes? Seja para aplacar o calor, ou simplesmente para saborear algo doce no meio do dia, muitos de nós nos rendemos a essa bebida tão popular. Porém, um estudo recente trouxe à luz informações preocupantes sobre um ingrediente presente em muitos refrigerantes. E as notícias são especialmente alarmantes para as mulheres.
Antes de mais nada, é fundamental lembrar que o consumo excessivo de refrigerantes e outros alimentos ultraprocessados já era, de certa forma, associado a diversos problemas de saúde. Mas agora, o problema é muito maior. Este artigo não tem a intenção de acabar com os seus momentos de refresco, mas traz informações que podem ser cruciais para as suas escolhas.
Alerta geral para as mulheres: Substância de refrigerantes está associada a uma doença, diz estudo
Pesquisas têm mostrado que certos componentes de nossa tão amada bebida gaseificada podem não ser tão inofensivos quanto pensamos. Uma investigação recente trouxe à tona uma informação alarmante, especialmente para as mulheres.
Publicada na conceituada revista Nutrients, uma pesquisa realizada com 3.302 mulheres americanas, com idades entre 42 e 52 anos e em fase de pré-menopausa, trouxe à tona dados preocupantes.
A pesquisa apontou uma relação estreita entre o alto consumo de fosfato presente no refrigerante e o desenvolvimento de câncer, especificamente o câncer de mama. Para compreender melhor, foi avaliado o consumo do mineral em 3.302 mulheres americanas multiétnicas, na faixa etária de 42 a 52 anos, que estavam na pré-menopausa.
A investigação procurava entender as associações entre a ingestão de fosfato, mineral presente em diversos refrigerantes, e a incidência de câncer de mama. Quando o consumo diário de fosfato se mantinha em níveis mais baixos, entre 800 e 1000 mg, o risco de desenvolvimento do câncer de mama mostrou-se reduzido. Contudo, nos casos onde a ingestão superava os 1800 mg diários, o risco aumentava de forma considerável.
E para contextualizar ainda mais esses números, uma simples lata de refrigerante à base de cola pode ultrapassar a recomendação saudável de fosfato para um dia inteiro! Alarmante, não?
A relação com o nosso dia a dia:
Para contextualizar, imagine que apenas uma lata de refrigerante à base de cola já excede a recomendação diária de ingestão de fosfato. Assustador, não é? E, curiosamente, versões sem açúcar podem ser ainda mais ricas neste mineral. Outros refrigerantes açucarados também carregam seus riscos, estando relacionados a cânceres no intestino.
E se você pensa que o fosfato excessivo só afeta o risco de câncer, está enganado. A osteoporose e doenças renais crônicas também estão na lista de possíveis consequências do consumo excessivo de fosfato.
Mas muita atenção!
Apesar das descobertas, os pesquisadores afirmam que são necessários estudos adicionais com grupos maiores para uma resposta mais definitiva. Mas, enquanto essas pesquisas não chegam, vale a pena refletir sobre nossos hábitos e procurar alternativas mais saudáveis para se refrescar.
Se você é daquelas pessoas que adora uma bebida gaseificada, que tal tentar fazer seu próprio refrigerante caseiro? Assim, você tem controle sobre os ingredientes e pode evitar aditivos químicos e excesso de fosfato.
Lembre-se: o cuidado com a saúde começa com pequenas decisões diárias. E, às vezes, a melhor escolha é dizer não a um refrigerante e optar por algo mais saudável. Por você e por sua saúde!