Um dos assuntos comentados neste momento, especialmente por quem receber o Bolsa Família do governo federal, é o bloqueio do benefício. Muitas notícias (em maioria falsas) alegam que a ministra do Planejamento, Simone Tabet, disse que iria pausar o depósito das quantias dentro de 60 dias.
No entanto, a verdade é que ela não falou isso. O que a ministra disse é que suspendeu o bloqueio do Bolsa Família por 60 dias, pois isso poderia causar uma série de transtornos sociais para a população.
Que bloqueio é esse ao qual se refere Tabet?
A fala foi dada sobre a pergunta se haverá ou não um pente-fino no cadastro Único para excluir pessoas que estão na folha de pagamento do Bolsa Família. Na época, a chefe da pasta disso que sim e afirmou que o governo deverá fiscalizar os inscritos do CadÚnico.
Ela ainda revelou que devem ocorrer “cancelamentos significativos” no número de famílias com recebedores que são unipessoais. Isso quer dizer que são famílias compostas por apenas uma pessoa e que ela não segue as regras para o recebimento do benefício. Isso inclui pessoas que não estão em situação de pobreza ou extrema pobreza.
Bloqueios do Bolsa Família devem ocorrer em março
Com base no que a ministra disso, é esperado que dentro de 60 dias comece um processo de fiscalização para apurar os recebedores indevidos do Bolsa Família. Depois de efetuar a apuração corretamente, o governo deve bloquear a conta de quem não se encaixa no programa.
Os bloqueios, portanto, são os cancelamentos que advém da falta de cumprimento de normas para ter direito aos R$ 600 de cada parcela pertinente ao Bolsa Família.
Lembre-se de que é preciso atualizar o cadastro junto ao Centro de Referência e Assistência Social (CRAS) da sua cidade para continuar recebendo o benefício. Esse processo de atualização precisa ser realizado a cada dois anos por todos os inscritos no CadÚnico, recebedores ou não do maior programa social do Brasil.