ALERTA de economia para quem abastece a diesel em todo Brasil | Parece que as estradas do Brasil podem ficar um pouco mais movimentadas nos próximos dias, graças a uma redução nos preços do diesel anunciada pela Petrobras. Segundo a empresa, o preço médio na refinaria será reduzido em 9,9% por litro, o que deve afetar diretamente os custos de transporte de mercadorias em todo o país. Mas será que essa queda de preço realmente chegará aos consumidores finais? Vamos descobrir!
A Petrobras, a estatal brasileira de petróleo, anunciou uma redução no preço médio de venda do diesel às distribuidoras a partir de sábado, 29 de abril. A medida visa adequar o preço do combustível a variáveis como câmbio e preço do petróleo, além da competitividade com produtos importados.
Diesel ficará R$ 0,38 mais barato
O preço médio do diesel na refinaria cairá de R$ 3,84 para R$ 3,46 o litro, o que representa uma queda de 9,9% por litro, segundo comunicado da empresa. A redução do preço do diesel da Petrobras tem como principais objetivos a manutenção da competitividade dos preços da companhia frente às principais alternativas de suprimento dos seus clientes e a participação de mercado necessária para a otimização dos ativos de refino.
A empresa afirmou ainda que “na formação de seus preços, busca evitar o repasse da volatilidade conjuntural do mercado internacional e da taxa de câmbio, ao passo que preserva um ambiente competitivo salutar nos termos da legislação vigente”.
Repasse da redução do diesel
O diesel é amplamente utilizado pelos caminhões, que são responsáveis pela maior parte do transporte de cargas no Brasil. Segundo a Confederação Nacional do Transporte (CNT), 61,1% desse tipo de movimentação é feito em rodovias. Portanto, uma redução no preço do combustível nas refinarias pode baratear os preços dos produtos transportados pelos caminhoneiros. No entanto, isso não significa necessariamente que isso vai acontecer, nem que a inflação vai desacelerar.
Isso porque essa redução de custos do diesel pode não ser repassada ao longo da cadeia produtiva. Ou seja, os donos de postos ou empresas que pagam o frete podem embolsar a totalidade ou parte desses R$ 0,38 por litro.