URGENTE: Beneficiários do Bolsa Família têm 60 dias para atualizar cadastro bloqueado | Você sabia que mais de um milhão de pessoas de um determinado grupo tiveram o Bolsa Família bloqueado pelo governo federal? Isso mesmo, na última quinta-feira (13), o Ministério do Desenvolvimento Social anunciou que esse grupo terá que recadastrar as informações e comprovar que preenche os requisitos para acessar o benefício. Continue lendo e descubra se você está entre essas pessoas.
Na última quinta-feira (13), o governo federal anunciou que bloqueou o Bolsa Família de 1,2 milhão de pessoas que afirmam morar sozinhas e permaneceram a receber o benefício durante o período eleitoral no segundo semestre de 2022. Segundo o Ministério do Desenvolvimento Social, esse grupo terá 60 dias para recadastrar as informações e demonstrar que preenche os requisitos para acessar o benefício. O prazo começa a contar nesta sexta-feira (14).
Aviso de boqueio
O aviso do bloqueio do benefício será enviado pelo aplicativo do Cadastro Único e por SMS. Aqueles que não atualizarem as informações ou verificarem que moram sozinhos podem ter o Bolsa Família suspenso de forma definitiva. No entanto, se o beneficiário verificar que compõe uma “família de uma pessoa só” e tem direito ao benefício, pois as parcelas bloqueadas serão depositadas de forma retroativa.
O governo identificou uma “explosão” de cadastros de famílias unipessoais em 2022 e suspeita que boa parte desses novos cartões seja fruto de informações falsas. No modelo que vigorou até 2021 e foi retomado neste ano, o Bolsa Família paga um valor-base por família e um adicional por criança e adolescente no cadastro.
Novo valor do benefício
Em 2023, há um “piso” de R$ 600, com adicional de R$ 150 por criança de até 6 anos na família. O governo estima que o benefício médio esteja em R$ 670. Em 2022, no entanto, o Auxílio Brasil estabeleceu um repasse mínimo de R$ 600 por família, independentemente do número de pessoas. O governo afirma que isso fez com que famílias fraudassem o benefício ao dizerem que cada morador da casa era uma “família unipessoal”. Ou seja: havia um cadastro para a mãe, um para o pai e um para cada filho, todos recebendo R$ 600 cada.
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O Bolsa Família é um programa de transferência de renda criado em 2003 para auxiliar famílias em situação de extrema pobreza. O benefício é concedido às famílias que possuem renda mensal por pessoa de R$ 89, até parentes com renda mensal por pessoa entre R$ 89,01 e R$ 178, desde que tenham crianças ou adolescentes de até 17 anos em sua composição. O programa é considerado um dos principais instrumentos de redução da pobreza e da desigualdade social no país.